Cauby – Começaria tudo de novo – o Documentário
Olhar para Dentro – Oficina UMAPAZ
Oficina de reflexões sobre o relacionamento com o outro e a integração com o meio ambiente a partir das próprias produções e diálogo sobre os fatos do dia-a-dia
Com a rotina acelerada numa cidade como São Paulo, um convite para partilhar de um tempo de ampliação da percepção de si e do entorno. Pensar nas fronteiras individuais e as intersecções e pertencimentos no e com o coletivo.
A oficina tem como objetivo promover reflexões sobre o relacionamento com o outro e a interação com o meio ambiente a partir das próprias produções e diálogo sobre os fatos do dia a dia. O que vejo além de mim? Conheço meus vizinhos, o que há na minha rua e no meu bairro? O que há na periferia de meu olhar? Como o outro me vê?
Metodologia: participativa, utilizando recursos do diálogo, dinâmicas de grupo, exercícios corporais, leitura de textos, projeção de filme e reflexão sobre fatos do cotidiano.
Referências bibliográficas:
FREUD, Sigmund. Obras Completas de Sigmund Freud. O Mal Estar da Civilização. SP, Imago, 1969.
FREUD, Sigmund. Obras Completas de Sigmund Freud. Sobre o Narcisismo: Uma Introdução. SP, Imago, 1969.
VIORST, Judith. Perdas Necessárias. SP, Melhoramentos, 2003.
PEREIRA, Mario Eduardo Costa. Pânico e Desamparo – Um estudo psicanalítico. SP, Escuta, 1999.
BOWLBY, John. Apego e Perda, v. 1 – A natureza do vínculo. Martins Editora, 2002.
Cronograma:
15/05 – Comunicação e seus ruídos – Quem ouve, escuta? O que se ouve é o mesmo que se quis falar? Interpretação que depende da cultura e da intenção. A comunicação de grupos.
22/05 – Desenvolvimento Afetivo X Meio Ambiente – O meio interfere nos afetos? Nos desejos? Nos planos? Nas oportunidades? No olhar do mundo? Sou fruto do meio?
29/05 – Ideal de Vida x Vida Ideal
12/06 – A cidade me engole. Reflexo da irracionalidade? Crescimento desordenado x eventos naturais x falta de civilidade x individualismo
19/06 – Exercícios individuais e de grupo de expressão e criatividade
26/06 – Como me sinto após um olhar para dentro e para o outro? Reflexões e sugestões sobre os encontros.
Carga horária: 6 Encontros de 3 horas, total 18 horas.
Vagas: 40
Público: adulto, aberto a todos os interessados.
Facilitação: Elba M.G. do Amaral, administradora de empresas, psicóloga, pós-graduação em auditoria e análise de sistemas, cursos em psicanálise freudiana e lacaniana, síndrome disruptiva – intervenções em situações de alto estresse, professora de teoria geral de administração e psicologia, grupos de estudos em psicanálise, supervisão em psicologia, psicóloga voluntária em áreas de vulnerabilidade social.
Coordenação: Estela Gomes e Suely Bassi
Dias: de 15 de maio a 26 de junho de 2015, sextas-feiras
Horário: das 9h às 12h
Local: Sede da UMAPAZ
Inscrições: aqui
Na Sede da UMAPAZ , no Parque do Ibirapuera.
Avenida Quarto Centenário, 1268 – Portão 7A
Fonte: Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo
A trajetória social de Raul Seixas
Uma metamorfose ambulante no rock brasileiro
“Acredite que eu não tenho nada a ver/com a linha evolutiva da música popular brasileira/a única linha que eu conheço/é a linha de empinar uma bandeira”
O trecho de “As Aventuras de Raul Seixas na Cidade de Thor”, faixa de Gita, disco de 1974 de Raul Seixas, conjugado com seu ritmo de country-rock, sintetiza a intenção de afastamento de todas as correntes musicais em voga na música brasileira do período, de modo a instituir o novo pós-bossa nova, tropicália e Jovem Guarda.
Se de fato a singularidade do projeto do artista não escapou a seus muitos estudiosos, poderíamos ir além e, aceitando sua aposta, indagar se Raul não teria sido um desses bichos-da-seda, que tiram tudo de si mesmos, como dizia Manuel Bandeira a respeito de poetas como Murilo Mendes. É o que faz, a seu modo não menos singular, o trabalho de Lucas de Souza, seguindo a trilha sociológica de revelar sob que condições o suposto bicho-da-seda constrói a si e a seu produto.
No enfrentamento do material, a tese central do livro vai deslanchando ao submeter a tópica biográfica – onipresente nas composições e manifestações do artista e de seus analistas – ao crivo de uma análise minuciosa de trajetória social como antídoto à tendência de ler retrospectivamente o caminho andado fazendo-o convergir para um sentido dado de antemão.
No caso de alguém cuja obra confunde-se com sua imagem pública, como mostra o autor, tal modalidade de ilusão biográfica acaba convertendo-se num clichê de recepção quase naturalizado. Daí o esforço de mostrar que, “portanto, a biografia do cantor não se apresenta como um artefato contínuo e homogêneo. Ela se transforma na mesma medida em que se transformam os espaços sociais em que Raul transitou”.
Lucas Marcelo Tomaz de Souza é natural de Botelhos, Minas Gerais. Iniciou seus estudos na Universidade Estadual Paulista, campus de Marília, onde cursou Ciências Sociais. Na mesma universidade concluiu o mestrado em Ciências Sociais, com ênfase em Sociologia da Cultura. Atualmente, cursa o doutorado em Sociologia na Universidade de São Paulo, onde continua suas pesquisas sobre Raul Seixas e os meios de comunicação nas décadas de 1970 e 1980.
Fonte: Blog da Alameda
Especialista de Harvard alerta sobre interesses dos EUA em crise na Fifa
“Eu estou chocado, você não está?”, diz John Shulman ao atender a reportagem do UOL. Ele tem uma opinião diferente sobre o envolvimento dos Estados Unidos no escândalo da FIFA. Professor convidado da Fundação Dom Cabral, especialista em mediação de negociações, cofundador do Centro para a Negociação e a Justiça dos EUA, e formado em direito pela Universidade de Harvard, ele acredita que a intervenção “não teve cunho legal, mas geopolítico”.
“Com essa ação, os EUA enviam dois recados. Para o mundo, o de que o nosso sistema legal pode te pegar se você estiver fazendo algo errado. Internamente, mostramos que tomamos a iniciativa de resolver a corrupção dos outros”, diz o professor.
E John entende tanto de geopolítica quanto de futebol. Seu currículo de mediador inclui diversos trabalhos ao redor do mundo, incluindo no Oriente Médio, na Índia e em Ruanda. Sobre o “soccer”, uma curiosidade: o hoje professor já jogou profissionalmente na Índia, onde, segundo ele, foi o primeiro jogador ocidental por aquelas bandas.
“Os Estados Unidos nunca deram a menor bola para o futebol. De repente, pela primeira vez na história, o The New York Times vem com a primeira página inteira falando do assunto. Aí eu me pergunto: por quê?”, questiona John. Para o professor, há vários pontos obscuros no envolvimento americano. “A logística de uma operação internacional deste porte simplesmente não vale a pena. Até porque não há um número de vítimas nos EUA que justifiquem tamanha mobilização”, argumenta ele. “Há empresas nos EUA muito mais corruptas do que a FIFA, pode ter certeza”, crava o especialista.
“Para mim, trata-se claramente do seguinte: são os EUA mobilizando seu aparato legal interno em prol de questões geopolíticas. No caso, para colocar pressão na Rússia (sede da Copa de 2018), com quem o país tem tido problemas recentemente, e no Qatar (sede da Copa de 2022), onde também existem questões geopolíticas”.
John cita ainda a chance para os EUA desestruturarem uma organização que, corrupta ou não, tem tentáculos de poder que fogem ao seu alcance. “A ONU está presente em vários países, mas os EUA têm poder sobre ela. Isso não acontece com a FIFA, o que causa uma ruptura da hegemonia americana.”
Quer dizer, se você está feliz que alguém finalmente tomou a iniciativa de enquadrar a FIFA, comemore com moderação. “É claro que a FIFA é corrupta. Todo mundo sabe disso. Mas os EUA não estão fazendo isso pelo bem do futebol”, completa John.
Fonte: Uol Esporte
Festival Internacional Sesc de Circo 2015
30 de Maio
Cia K / Cia Cabelo de Maria São Paulo, Brasil Estreia Serafim e Serafina formam um casal de artistas viajantes, que quebram a própria rotina e a de quem cruza seu caminho. Eles vivem se deparando com problemas do mundo contemporâneo e sempre conseguem transformá-los, propondo outra perspectiva. Em cada estação, um número circense e musical representa uma metáfora, ou uma visão poética, das imposições da vida moderna. Por exemplo, um solo feminino de trapézio torna-se o retrato de alguém…
Jorge Ribero e Zuza Magalhães Uruguai/Brasil À medida que Zuza Magalhães toca o didgeridoo, instrumento ancestral, Jorge manipula esferas de acrílico que se movimentam como se fossem bolas de sabão, tamanha a leveza. Cresce a complexidade da música, as esferas se tornam mais numerosas. O malabarista se levanta e os movimentos, antes restritos às mãos, agora são do corpo todo. Corpo e objeto se tornam um só, enquanto ele dança. Eles se apresentam juntos desde 2009. Jorge é palhaço há…
Erva Daninha Portugal Inédito no Brasil Do varal cheio de lençóis furados às pessoas vestidas com roupas puídas, predomina uma única cor: bege. Mas a chegada de um homem engravatado num monociclo colore o cenário. Com uso do quick change, recurso em que um artista troca de roupa como num passe de mágica, os personagens ganham um figurino que parece um arco-íris. A mudança nada mais é do que uma reflexão sobre a superficialidade e a vaidade; sobre ditaduras e…
Esta mesa trará à tona discussões e reflexões sobre o que é ser profissional em circo na contemporaneidade, e também sobre quais seriam os caminhos para que essa profissionalização se amplie no Brasil e em outros países; apontará ainda os possíveis desdobramentos de experiências e novas demandas da produção cultural dessa linguagem. Com: Carlos Viana Escola Nacional de Circo (Rio de Janeiro, Brasil) Hugo Possolo Coordenação de atuação da SP Escola de Teatro (São Paulo, Brasil) Zezo Oliveira Artes Circenses Secult (Pernambuco, Brasil).
Caio Ferreira São Paulo, Brasil No palco escuro, uma iluminação sutil dá um clima de cabaré. Feixes de luz iluminam bolas de bilhar, anéis de aço e outros objetos, que ora somem, ora se transformam. A Arte do Ilusionismo é um espetáculo de manipulação, arte em que os efeitos mágicos são criados só com as mãos. Cartas de baralho voam da mão esquerda para a direita como se estivessem todas conectadas numa espécie de sanfona lúdica. Na trilha sonora, eruditos…
Circolombia Colômbia Estreia Este espetáculo é inspirado na diversidade étnica da Colômbia, com metáforas em que os artistas relacionam suas vidas com as grandes questões nacionais. Os momentos das tomadas de decisões são comparados aos saltos no circo. Afinal, a vida é um risco. Os acrobatas executam seus movimentos enquanto cantam e dançam ao vivo, ao som de uma trilha original que mistura ritmos latinos e caribenhos ao drum’n’bass e jungle londrinos. A companhia profissionaliza jovens formados na escola colombiana…
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Fonte: Site do Sesc