Monthly Archives: novembro 2016

Chapecoense, um time de bravos

Chapecoense, um time de bravos

Nossas condolências a toda família Chapecoense, aos amantes do futebol, a todos que admiravam e torciam para a Chapecoense mesmo que seu time de coração fosse outro. Nossas condolências também às famílias dos profissionais do esporte que estavam no mesmo voo. Esta madrugada reservou um lugar triste nos nossos corações, um acidente aéreo barrou a subida deste time de bravos.

(Arquivo) A equipe da Chapecoense antes da partida de 24 de novembro contra o San Lorenzo da Argentina, disputa em Chapecó, que terminou 0-0 e garantiu a vaga do time catarinense na final da Copa Sul-Americana - AFP/Arquivos

A equipe da Chapecoense antes da partida de 24 de novembro contra o San Lorenzo da Argentina, disputa em Chapecó, que terminou 0-0 e garantiu a vaga do time catarinense na final da Copa Sul-Americana – AFP/Arquivos

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Acidente aéreo com o time da Chapecoense

Acidente aéreo com o time da Chapecoense

 

 

Quem perde e quem ganha com a PEC 55 (ex-PEC 241)

Quem perde e quem ganha com a PEC 55 (ex-PEC 241)

EU FUI AO ATO NA AVENIDA PAULISTA. E VOCÊ?

pec55Que Brasil que nós temos?
Um Brasil com menos hospitais
Onde só quem tiver dinheiro poderá ser atendido.
Um Brasil com menos Escolas
Onde só os ricos terão acesso a Universidade

Um país sem Democracia
É esse o Brasil que você quer?
Não à PEC 55!

Pra quem não sabe o que PEC , PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL
que de constitucional não tem nada..
Nos próximos 20 anos, o Brasil vai deixar de investir mais de 600 bilhões em Saúde.

O governo precisa cortar gastos, mas será que o governo está cortando no lugar certo?
Mais de 500 bilhões de reais em Educação.
Cortar na carne? Carne de quem,sr Michel Temer?
Quem irá se beneficiar da PEC 55?

Sou um pai de família e vou fazer economia cortando a comida dos meus filhos?
Inadmissível! 453 bilhões de reais foram sonegados pelos mais ricos deste país.
Eu observo!
Onde é que está a dificuldade do governo de cobrar o que lhe é devido?
O governo Temer com a PEC 55 quer que você pague essa conta.

Será que esta é a melhor forma de resolver o problema?
Enquanto isso os ricos permanecem com sua isenção.
Por que o governo não corta as benesses dos parlamentares?
E por que não começar a tributar grandes fortunas?
Começar por tributar a transmissão de grandes heranças…

Por que o judiciário teve um aumento de mais de 70% num momento em que se devem cortar gastos?
Eu respondo. Esse dinheiro pode e deve sair de outro lugar.
A gente precisa alguma coisa. Esta PEC é a corda no nosso pescoço.
E eles vão puxar.

Eu digo não à PEC 55.
É o futuro dos nossos filhos e nossos irmãos carentes que está em jogo.
Não à injustiça. Não à desigualdade!
Eu digo não! eu digo não! Diga você também.
Nós brasileiros não podemos aceitar.

Não fique parado! Vamos pressionar os parlamentares.
Nós votamos neles. Senhores senadores, rejeitem esta PEC!
Nós precisamos pressionar os parlamentares.
Vamos ocupar as ruas! Esta PEC não tem nada a ver com a gente.
Apesar de você, Temer, amanhã a de ser um novo dia…

Sim à Solidariedade! Não à desigualdade! Sim à Liberdade!
Sim à Justiça Social! Sim à Educação! Sim a um Brasil mais justo!

novembroazul

Harry Potter sem Harry Potter não presta | Choque de Cultura #1

Pra vocês que querem ver o novo filme do Harry Potter que não tem o Harry Potter.

Mujica, Lula e Chico Buarque juntos na Paulista na defesa dos direitos sociais e trabalhistas

Mujica, Lula e Chico Buarque juntos na Paulista na defesa dos direitos sociais e trabalhistas

José Mujica, Lula e Chico Buarque fazem convocação para ato a ser realizado neste domingo (27) na avenida paulista em defesa da justiça, da democracia e contra os ataques aos direitos sociais e trabalhistas representados na PEC 55 (antiga 241)

Lula, Mujica, Chico e outras personalidades participam de ato no próximo domingo contra a retirada de direitos trabalhistas e em defesa de justiça social

Lula, Mujica, Chico e outras personalidades participam de ato no próximo domingo contra a retirada de direitos trabalhistas e em defesa de justiça social

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará neste domingo (27), a partir das 15h, de um ato em São Paulo, na avenida Paulista, com o ex-presidente do Uruguai José Mujica, em defesa da justiça, da liberdade democrática e contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, que congela os gastos públicos federais por duas décadas. A manifestação também contará com a presença do compositor Chico Buarque.

“Mujica aceitou [o convite] por considerar que a luta pela manutenção dos direitos sociais é uma luta da humanidade. Sem dizer que Lula e Mujica são amigos”, afirma o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).

“Em nenhuma parte do mundo uma política de austeridade por 20 anos se tornou cláusula constitucional. Isso é um disparate. É a rendição do estado brasileiro ao mercado financeiro”, afirmou o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Guilherme Boulos.

Para o ativista, a manifestação é uma oportunidade de levar informação para parte da população que ainda não tem compreensão do impacto da PEC em suas vidas, sobretudo os mais pobres. “Foi feita uma campanha sórdida de tentar legitimar a PEC como se fosse mera questão contábil. Isso não corresponde aos fatos. A proporção dívida pública/PIB (Produto Interno Bruto) no Brasil é de 77%. Na União Europeia, é de 90%; nos Estados Unidos, 115%. Temos de esclarecer isso para a maioria do povo, que ainda está muito confusa por uma propaganda forte e com grande respaldo da mídia”, disse Boulos.

Além disso, o ajuste fiscal busca reverter o rombo nas contas públicas, estimado em R$ 170 bilhões. No entanto, dados da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) indicam que a cobrança das dívidas ativas de aproximadamente 13 mil pessoas físicas e empresas arrecadariam quase R$ 900 bilhões em tributos à União. A dívida ativa total é de R$ 1,8 trilhão, perto de um terço do valor do PIB em 2015: R$ 5,9 trilhões.

Nas redes sociais, Boulos publicou um vídeo convocando a população a participar do ato. “Vem pra rua você também. Não adianta ficar em casa no domingo e depois reclamar que não tem resistência no Brasil. É só na rua que nós podemos barrar a PEC 55 e todos os retrocessos”, disse.

Os movimentos defendem que os cortes nos orçamentos de saúde, educação e políticas sociais vão afetar a vida dos mais pobres, enquanto deixam intocados os privilégios dos mais ricos. Argumentam que seria necessária uma reforma tributária – reduzindo o peso dos impostos sobre itens básicos, como alimentação, medicamentos e outros essenciais –, a taxação das grandes fortunas e uma auditoria da dívida pública.

Fonte: Pragmatismo Político

Fidel Castro, revolucionário histórico e símbolo da resistência da esquerda

Fidel Castro, revolucionário histórico e símbolo da resistência da esquerda

Fidel Castro: personalidade excepcional, complexa e esmagadora

Fidel Castro: personalidade excepcional, complexa e esmagadora

Lenda da esquerda latino-americana, Fidel Castro, morreu no fim da noite de sexta-feira (25), informou seu irmão e atual presidente de Cuba, Raúl Castro.

Fidel foi o líder histórico da revolução cubana, que, mais de cinco décadas depois de seu triunfo, sobrevive como um dos últimos regimes comunistas do mundo.

Único nome ainda vivo dos grandes protagonistas da Guerra Fria, Fidel encarnou o símbolo do desafio a Washington: o guerrilheiro de barba e uniforme verde oliva, que fez uma revolução socialista, marxista-leninista, a apenas 150 km do litoral dos Estados Unidos.

Fidel governou por 49 anos a ilha, mas continuou sendo o líder máximo e guia ideológico da revolução mesmo quando, doente, delegou o poder a seu irmão Raúl, cinco anos mais velho, em 31 de julho de 2006.

No dia 1 de janeiro de 1959, Fidel Castro, à frente do em exército de “barbudos”, derrotou o ditador Fulgêncio Batista, após 25 meses de luta nas montanhas de Sierra Maestra. Este dia foi o começo de um pesadelo para Washington e uma era de polarização na América Latina.

Em seu comando, Cuba participou do momento mais quente da Guerra Fria, converteu-se em santuário da esquerda, inspiração e sustentação de grupos armados que enfrentaram regimes de direita e sangrentas ditaduras, na época financiadas pelos Estados Unidos em seu afã de frear o avanço do comunismo.

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O patriarca

Fidel dirigiu com pulso firme o destino dos cubanos, para uns um pai insubstituível, para outros com um orgulho messiânico. Em seu governo nasceram 70% dos 11,2 milhões de habitantes da ilha.

Seus opositores o viam como implacável ditador que acabou com as liberdades, submeteu os cubanos a penúrias econômicas e não admitiu a decadência. Mais de 1,5 milhão de pessoas partiram para o exílio, principalmente para Miami, nos Estados Unidos.

Mas, para seus seguidores, ele sempre foi um paradigma da justiça social e da solidariedade para com o Terceiro Mundo, elevando Cuba à potência mundial no esporte, com os níveis de saúde e educação mais elevados da América Latina.

De personalidade excepcional, complexa e esmagadora, para ele nada passava indiferente. Opositores na ilha e no exílio, incluindo alguns “fidelistas”, traçam um retrato contrastado: inteligente, ambicioso, audaz, voluntarioso, corajoso e autoritário.

O eterno guerrilheiro

Fidel nasceu na oriental aldeia de Birán, no dia 13 de agosto de 1926, terceiro dos sete filhos do imigrante espanhol Angel Castro e da camponesa cubana Lina Ruz.

Fidel Castro foi educado e disciplinado desde pequeno por jesuítas, mas moldou sua rebeldia inata na Universidade de Havana, onde se graduou em direito em 1950.

Iniciou a revolução cubana aos 26 anos quando, com pouco mais de cem homens, tentou invadir, no dia 26 de julho de 1953, a segunda fortaleza militar da ilha, o quartel Moncada.

Sua famosa frase “A história me absolverá”, dita quando foi julgado por essa ação, mostrou o quanto compreendia do poder destas palavras. Foi um dos maiores oradores dos últimos 50 anos, famoso por seus discursos absurdamente infinitos.

Ficou exilado no México e retornou com 81 homens, entre eles o argentino Ernesto Che Guevara e seu irmão, em um desastroso desembarque no dia 2 de dezembro de 1956 para iniciar a guerra que derrotou Batista.

Sua história e a da revolução se confundem numa só. Sobreviveu a uma invasão da Baía dos Porcos, em 1961, à crise dos mísseis em 1962 e à desintegração da União Soviética. Sustentou militarmente e economicamente a ilha por mais de três décadas.

Onze homens da Casa Branca tentaram asfixiar o governo comunista por meio de um embargo econômico, vigente desde 1962, considerado “criminoso” por Havana e, segundo os opositores de Fidel, utilizado por ele como justificativa para o desastre da economia.

De acordo com as forças de segurança cubana foram 638 complôs orquestrados contra Fidel Castro, principalmente pela CIA.

Encantador de serpentes

Conspirador nato, teimoso e mestre na arte da estratégia, a emoção do risco foi o maior estímulo de sua vida. Em cada derrota via uma vitória disfarçada. Era um péssimo perdedor.

Praticou natação, basquetebol, beisebol, caça submarina e outros esportes. Disciplinado, em 1959 fumava em média uma caixa de charutos por dia, mas, no final de 1985 parou de fumar para combater o tabagismo em um país produtor de tabaco por excelência.

Homem de ação, leitor voraz dotado de uma memória invejável, conversador inveterado e inquieto, Fidel viveu em uma relativa austeridade.

Quando ficou doente em julho de 2006, manteve um regime de trabalho alucinante, ocupando-se do menor problema doméstico até o movimento mais calculado do xadrez político internacional. Contudo, um desmaio em 2001 e uma queda em 2004 acionaram os alarmes quanto à saúde do homem mitificado, acreditado como imortal por muitos cubanos.

Ergueu um intransponível muro entre sua vida pública e privada. São conhecidos oito filhos seus: seu primogênito ‘Fidelito’, do casamento com Mirta Díaz-Balart; Alina Fernández e Jorge Angel, de outras duas relações; Alejandro, Antonio, Alexis, Alex e Angel, com Delia Soto del Valle, sua parceira por décadas até sua morte.

Muitos amores passaram por sua vida, apesar disso se dizia tímido com as mulheres. Em um país engraçado, musical e sensual, era pouco dado a piadas e não sabia dançar.

Sempre foi um guerrilheiro, simbolizado por seu eterno traje verde oliva de Comandante-em-Chefe. “Jamais deixarei a política”, disse uma vez. Mas, depois das crises de saúde, no crepúsculo de sua vida passou a se dedicar a leitura e escrita, auto-intitulando-se “soldado das ideias”.

Na véspera da revolução disse aos seus companheiros: “Não viverei nem um dia a mais depois do dia de minha morte”.

Fonte: Uol Notícias