Golpe de 1964 – Fora Bolsonaro – Fora Golpistas
Hoje foi dia de Avenida Paulista. Foi dia para por pra fora as coisas que fazem mal pra gente. Foi dia de falar, ouvir, pensar e agir. Não foi assim um dia de manifestação grande, mas foi dia de uma grande manifestação em São Paulo, no Rio, na Bahia, em Minas, no Rio Grande do Norte,no Rio Grande do Sul, no Paraná, enfim, em todos os estados do Brasil.
Deixamos claro que não aceitamos comemoração de golpe algum, nem de 1964, nem de 2016 nem de 2018. A ditadura militar deixou milhares de mortos e milhões de prejudicados. O golpe de 2016, colocou no poder um vice traidor e vendido. O golpe de 2018, impediu que o preferido do povo reocupasse a cadeira do Planalto, sequestrou-o, prendeu inconstitucionalmente um cidadão que crime algum cometeu e que nem sequer há provas. Há apenas delações de presos que inventaram “crimes” sem apresentar provas documentais. Que Justiça é esta que condena sem argumentos sustentáveis.
Este golpe pode ter sido o mais cruel e mais maldoso porque colocou no Palácio do Planalto uma família inteira de milicianos. Milicianos envolvidos no assassinato de Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes. O que dizer de Queiroz que depositava dinheiro na conta de Flávio Bolsonaro e cheque na conta de Michelle Bolsonaro? Instituiu-se um desgoverno federal sem plano algum para administrar o país. Nomearam-se sinistros sem a mínima capacidade de ocupar suas respectivas pastas. Sinistros com contas a acertar com a Justiça. O próprio sinistro Moro da justiça deve explicações para a tal fundação criada para receber os 2,5 bilhões da Petrobras em nome de uma negociação escandalosa com o governo dos EUA.
Temos um sinistro da Educação que nem português fala e que não tem planejamento algum para gerir a pasta. Quando arguido sobre isso, respondia que iria falar com assessores. Demonstrando claramente desconhecer até porque foi nomeado sinistro. Temos uma sinistra dos Direitos Humanos que diz ter visto Jesus no alto de uma goiabeira. Um sinistro da economia que quer aprovar uma reforma previdenciária que obriga os trabalhadores as dívidas de grandes bancos e grandes empresas com o INSS.
Demos o nosso grito de Liberdade e Indignação. Não estamos satisfeitos com este desgoverno federal, o presidente, seus sinistros e demais apoiadores, inclusive seus eleitores que bradavam ser contra a corrupção e se veem diante de tanta corrupção desgovernamental em tão pouco tempo.
Foi só mais uma etapa da Resistência. Não daremos trégua para esses milicianos que tentam dominar o Brasil. Denunciaremos suas falcatruas, seus “líderes” e comparsas. Lutaremos para que o crime não se consolide na presidência. Militantes do PCO, do PT, do PCdoB, de outros coletivos e movimentos de esquerda, as torcidas organizadas Democracia Corinthiana, do Corinthians, e Porcomunas, do Palmeiras, participaram; torcidas antifascistas do Santos, do São Paulo, da Ponte Preta manifestaram apoio ao ato.
Na Paulista como de costume muita gente, muitas manifestações políticas e artísticas e culturais. Particularmente, posso citar uma banda de rock do PCO, com canções próprias conscientizando sobre as explorações de trabalhadores pelos patrões, bradando contra o golpe de 1964 e de 2018. Em especial um hino das manifestações de resistência: pra não dizer que não falei das flores. Infelizmente, Geraldo Vandré, o compositor, passa por um estágio muito ruim, ele nega que seja revolucionário, que era contra a ditadura. Ainda por cima, chega a elogiar os militares.
De brinde, vimos músicos na rua oferecendo boas oportunidades de espetáculos. Especialmente musicais, que evocavam harmonia, emoção e diversão para todos. Ei-los aí:
Eu não me lembro os nomes dos artistas. Se alguém souber, ponha nos comentários, por favor. Fico muito agradecido.