
Ivan Longo – Jornalista e repórter especial da Revista Fórum.
No início do mês, corintianos já haviam expulsado bolsonaristas que faziam ato contra o STF na avenida; ato deste domingo é maior e reuniu outras torcidas
Aos gritos de “democracia” e “ô, ô, ô, ditadura acabou”, manifestantes antifascistas de diversas torcidas organizadas fecharam a avenida Paulista, em São Paulo, na manhã deste domingo (31), em uma manifestação contra os atos golpistas que vêm sendo realizados por apoiadores de Jair Bolsonaro.
Convocado por coletivos antifascistas da torcida do Corinthians e lideranças da Gaviões da Fiel, o ato deste domingo reuniu integrantes de outras torcidas organizadas, como do Palmeiras e do Santos.
“Se os partidos não vem pra rua, o Corinthians, o povo, virá”, disse um dos manifestantes no vão do Masp.
Até havia a expectativa que bolsonaristas se reunissem no local novamente, mas as centenas de antifascistas presentes impediu que os apoiadores do presidente aparecessem.
No início do mês, corintianos acabaram com um ato de apoiadores de Bolsonaro na avenida Paulista, inclusive com confronto físico.
Gaviões e outras torcidas fazem protesto antifascismo na Paulista
“Democracia””, gritam os manifestantes.

Gaviões da Fiel e outras torcidas organizadas de São Paulo fazem neste domingo, 31, um protesto antifascismo e pela democracia na Avenida Paulista, no centro da cidade. A manifestação foi organizada em repúdio aos atos que vêm sendo realizados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.
O movimento foi convocado por coletivos antifascistas da torcida do Corinthians e lideranças da Gaviões da Fiel, mas também reúne torcedores de outros times, como do Palmeiras e do Santos. “Ditadura nunca mais!” e “Democracia” são alguns dos gritos dos manifestantes, de acordo com vídeos compartilhados nas redes sociais.
Após algum tempo, a Polícia Militar entrou em confronto e reprimiu os manifestantes. Os agentes chegaram a jogar bombas de gás lacrimogênio contra as pessoas na avenida. Vídeos compartilhados no Twitter mostram esse momento.
Fontes: Revista Fórum ; Catraca Livre