Monthly Archives: agosto 2020

MEU DIÁRIO DE PANDEMIA DO BOA 30/08

MEU DIÁRIO DE PANDEMIA DO BOA 30/08

BOA TARDE, DIÁRIO AMIGO.

ACORDEI CEDO,MAS VOLTEI PRA CAMA. NADA TINHA DE BOM PRA FAZER. FIQUEI PENSANDO NA MORTA DA BEZERRA. CAÍ NO SONO DE NOVO.

QUANDO ACORDEI PELA SEGUNDA VEZ, TOMEI MEU CAFÉ E VI UM FILME NA TV. UM FILME NACIONAL, ERA PEDRO MALASARTES CONTRA A MORTE.

PEDRO MALASARTES E O DUELO COM A MORTE. VI INTEIRO, MAS NÃO GOSTEI MUITO. SÃO LEGAIS OS CENÁRIOS. LEMBRO QUANDO TAVA NO CINEMA. EU NÃO QUIS VER. TEM BONS EFEITOS E BONS ATORES. NÃO SEI SE É BIRRA MINHA OU A HISTÓRIA TAVA FRACA MESMO.

ASSISTI A UM PROGRAMA DE MÚSICA E ENTREVISTAS DO JOOLS HOLLAND. TAMBÉM TEM SEUS ALTOS E BAIXOS. TOCOU UM CANTOR NOVO UMA MÚSICA SOBRE O BRASIL. EU ACHEI ESQUISITA. NÃO TENHO O HÁBITO DE VER ESTE PROGRAMA.

PASSOU UM DOCUMENTÁRIO SOBRE ZÉLIA GATTAI E JORGE AMADO. FOI UMA DECLARAÇÃO DE AMOR DA ESCRITORA. É MUITO BOM. TEM MUITA INFORMAÇÃO E SENTIMENTOS. ELA ESCREVEU ANARQUISTAS GRAÇAS A DEUS. ELE, CAPITÃES DA AREIA, GABRIELA, CRAVO E CANELA, DONA FLOR E SEUS DOIS MARIDOS…

CLARO QUE VI MEUS CANAIS NO YOUTUBE. TODO DIA VEJO COISAS NOVAS NESTES CANAIS. TAMBÉM CONTINUO COM OS COMENTÁRIOS. RECEBO ALGUMAS RESPOSTAS. NÃO SEI SE VOU CONTINUAR VENDO ALGUNS CANAIS DEPOIS DA PANDEMIA. ALGUNS COMENTÁRIOS QUE VEJO SÃO SEM PÉ NEM CABEÇA.

VI MAIS UM EPISÓDIO DA SÉRIE SOBRE EDUCAÇÃO SEXUAL. É IMPRESSIONANTE A MENTALIDADE DAS PESSOAS SOBRE SEXO, GÊNERO, ORIENTAÇÃO SEXUAL NOS PERÍODOS PASSADOS. ALGUMAS COISAS PERMANECEM APESAR DE PARECEREM EQUIVOCADAS.

VI UM FILME CHAMADO 2 COELHOS. É UM FILME NACIONAL. FALA SOBRE CORRUPÇÃO E DINHEIRO. É UMA CORRIDA ATRÁS DE UMA MALETA MUITO DINHEIRO. TEM UMA TRAMA BEM ELABORADA E COMPLEXA. TÁ RECHEADA DE BANDIDOS DE TODOS OS TIPOS. ENVOLVE GANÂNCIA, TRAIÇÃO, AMOR, ÉTICA E MORAL. MUITOS TIROS, SANGUE E MORTES. EU CHEGUEI A VER UMA ENTREVISTA COM UM ATOR DO FILME E SEU DIRETOR.

FOI ISSO, AMIGO DIÁRIO.

ATÉ MAIS…

DIÁRIO DE PANDEMIA DO BOA 28/08

DIÁRIO DE PANDEMIA DO BOA 28/08

BOA TARDE, DIÁRIO.

DORMI BEM. ACORDEI BEM E TOMEI CAFÉ BEM. MAS NÃO TÁ TUDO BEM. OS NÚMEROS DA PANDEMIA SÃO ASSUSTADORES. AINDA PIORES SÃO AS PROVIDÊNCIAS DO DESGOVERNO FEDERAL E AS ATITUDES DE MUITAS PESSOAS QUE NÃO RESPEITAM ORIENTAÇÕES MÉDICAS PARA EVITAR O ESPALHAMENTO DA COVID-19.

VI UM PROGRAMA SOBRE AGROFLORESTA E A PRESERVAÇÃO DA ÁGUA QUANDO SE APLICA CONHECIMENTOS SOBRE A CRIAÇÃO DE UMA AGROFLORESTA. QUERIA TER UM BAITA QUINTAL GIGANTE PRA FAZER UMA. NO CANAL FUTURA, APESAR DE SER DO GRUPO GLOBO, PASSAM MUITOS PROGRAMAS INTERESSANTES SOBRE MEIO AMBIENTE, CULTURAS BRASILEIRAS, EDUCAÇÃO E AFINS. A GLOBO MORDE E ASSOPRA O POVO BRASILEIRO.

ALMOCEI E TOMEI MEU CAFEZINHO ANTES DE ARRUMAR O EQUIPAMENTO PARA O TRABALHO ONLINE.

VI UMA ANIMAÇÃO CHAMADA FRANKENWINNIE, É UMA HISTÓRIA DE UM GAROTO QUE RESSUSCITA SEU CÃOZINHO USANDO CONHECIMENTOS DO DR. FRANKENSTEIN. NÃO É UMA OBRA DE TERROR. ENVOLVE SENTIMENTOS HUMANOS BONS E RUINS. É LEGAL. SE PUDER, VEJA, DIÁRIO. O ÓRFÃO É UM CURTA SOBRE ADOÇÃO E PRECONCEITO.

FIZ MEU TRABALHO ONLINE TRANQUILO. ENTREI NO GOOGLE S A, POSTEI ORIENTAÇÕES AOS ESTUDANTES. VI OS CANAIS NO YOUTUBE E COMENTÁRIOS. ALGUNS ERAM SOBRE EDUCAÇÃO.

OUVI ALGUMAS MÚSICAS DOS TRIBALISTAS. DORMI DURANTE UMA SESSÃO DE SONS PRA RELAXAR E DORMIR. EU ME SURPREENDI APESAR DE SABER O PROPÓSITO. DORMI UMAS DUAS HORAS. ERAM 8 HORAS QUANDO COMECEI A ESCUTAR. SONS DE CHUVA, DE MAR…

QUANDO ACORDEI, VI TV. PRIMEIRO ASSISTI À ORIGINAL SIN SEX. É UMA SURPREENDENTE SÉRIE SOBRE EDUCAÇÃO SEXUAL. NÃO É UMA SÉRIE PORNOGRÁFICA. VI UNS 3 EPISÓDIOS. PRETENDO CONTINUAR ATÉ O FIM. MOSTRA MUDANÇAS MUITO PROFUNDAS NOS CONCEITOS QUE TEMOS SOBRE VERDADES E MENTIRAS SOBRE O ASSUNTO.

VI UMA REPORTAGEM NUM JORNAL SOBRE UM GAROTO NA BAHIA QUE PRECISA DE MEDULA ÓSSEA PARA CONTINUAR A VIVER. ELE TEM SOMENTE 3 ANOS. TINHA UM LINK PARA SE CANDIDATAR À DOAÇÃO. O LINK FALHOU. VOU TENTAR MAIS TARDE.

TOMEI MEUS CHAZINHOS PRA ESQUENTAR. ALÉM DISSO, ELES SÃO BEM GOSTOSOS. SERÁ QUE VOU CONTINUAR COM ESTE HÁBITO? NÃO SEI. QUANDO TUDO VOLTAR AO NORMAL, CREIO QUE NÃO VAI DAR PRA CONTINUAR. SÓ VOU MANTER O CAFEZINHO.

FOI ISSO, DIÁRIO AMIGO.

ATÉ MAIS…

“Todas as alegações a favor da privatização dos Correios são falsas”

“Todas as alegações a favor da privatização dos Correios são falsas”

Foto: Sintecet

Gabriel Brito em 28/08/2020

Em meio a uma pandemia em que o número de mortes se mantém com uma estabilidade assustadora, o Brasil “pós-corrupção” segue em frente com sua agenda de liquidação do que resta de público e social. Depois da mão do STF para cancelar o Acordo Coletivo, o governo coloca na mesa a privatização dos Correios, velho objetivo dos entusiastas do ajuste fiscal e economistas de uma nota só. A resposta da categoria, que conta mais de 120 mortes na pandemia, é a greve. É sobre tudo isso que entrevistamos Adriano Dias, funcionário da estatal.

“(teríamos) um serviço caro e ruim, que não chegaria a todos os cantos do país. Também quebraria o caráter social da empresa, que usa sua logística e estrutura para entrega de remédios e livros didáticos em diversos locais. O caráter social da empresa será, obviamente, comprometido se a empresa passar à iniciativa privada, que visa apenas o lucro e, com certeza, só vai querer atender às grandes metrópoles e principais municípios. Para os trabalhadores, a exemplo de outras privatizações, teríamos desemprego, redução do salário e combate ao direito de organização, como é habitual nas grandes empresas”, elencou.

Na entrevista, além de rebater todos os argumentos privatistas, Adriano Dias analisa a conjuntura que cerca o debate e lembra da postura negligente da empresa, presidida pelo General Floriano Peixoto, no cuidado com seus funcionários, sonegando números sobre mortes e afastamentos.

“A empresa é muito negligente na pandemia. Tivemos greves sanitárias em algumas unidades, para garantir que os contaminados fossem afastados, as unidades higienizadas e até fechadas. Precisamos de decisões judiciais para garantir o cumprimento do protocolo. A empresa agiu, portanto, de forma condizente com o governo Bolsonaro, já que o presidente da empresa foi indicado por ele. E atua da mesma forma do governo, negando, secundarizando a importância dos fatos…”, criticou.

Do ponto de vista econômico e fiscal, antes de qualquer mudança de postura, existe uma conciliação geral sobre austeridade fiscal, PEC que reduz salários no meio da pandemia, PEC do orçamento de guerra, reformas como a da Previdência…

Adriano também lamenta a falta de oposição real ao projeto de governo, o que permite um governo cercado de incompetência política e corrupção em seu núcleo duro estirar a corda.

“Independentemente das posturas bélicas de Bolsonaro performadas ali no cercadinho do Planalto, ele já tem acordos com o congresso sobre questões fundamentais. O fato concreto é que não existe uma oposição combativa no país, que enfrente de forma cotidiana o governo. Na verdade são muitas posições confluentes”.

A entrevista completa com Adriano Dias pode ser lida a seguir.

Correio da Cidadania: Por que os Correios deflagraram greve? A proposta de privatização é o principal motivo?

Adriano Dias: Por causa de duas brutalidades. A primeira foi a liminar que a empresa conseguiu no STF, a mudar a vigência do Acordo Coletivo que passou de 2 para 1 ano. A liminar de Toffoli permitiu essa redução de tempo, o que fez o acordo acabar em 31 de julho.

A segunda, mais pesada, é a proposta apresentada pela empresa na campanha salarial, com a retirada de 70 cláusulas do Acordo Coletivo. Significa redução drástica dos nossos benefícios, que têm sido a base dos rendimentos dos trabalhadores, já que não temos tido ganhos reais.

Os ataques significam redução do vale-alimentação, aumento do compartilhamento (desconto em vales, como o vale-cultura, que acabaria); fim da gratificação de férias, fim do auxilio-especial dado a empregados especiais, redução da idade da criança com direito a auxilio-creche, que cairia de 7 para 5 anos de idade…

Como disse, tais benefícios são base do nosso rendimento, uma vez que não temos ganho real há tempos e em muitos casos a perda de poder aquisitivo do salário já é de 50%.

Tamanha brutalidade está vinculada à política de privatização; atacam-se direitos, benefícios, custos de mão de obra, a fim de barateá-la e facilitar a privatização. Os ataques, em resumo, estão vinculados à ideia de privatizar os Correios. A greve conecta, portanto, esses dois aspectos.

Correio da Cidadania: Por que o acordo coletivo foi derrogado e qual a sua importância para os trabalhadores?

Adriano Dias: O Acordo Coletivo foi derrogado para permitir que a empresa apresentasse essa proposta de retirada de benefícios e diminuísse as cláusulas. O dissídio de 2019 valeria para dois anos, o único que poderíamos discutir seria o reajuste. O Acordo derrogado permite alteração nos benefícios e aplicação da política de ajuste nos Correios.

Não é só a questão econômica: tem saúde do trabalhador, estabilidade do trabalhador da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes). Querem retirar tudo, nos aspectos econômicos e sociais. O Acordo garantia que a proposta não fosse apenas verbal, e se os Correios descumprissem alguma coisa poderíamos recorrer ao documento. É a nossa defesa para quando a empresa descumpre sua parte.

Correio da Cidadania: O que pensa das alegações para a privatização dos Correios?

Adriano Dias: São todas falsas. Eles começam falando que temos monopólio no serviço postal. Mentira. Existem muitas empresas no setor. A questão é que os Correios não apenas são mais baratos como entregam em todo o país. A questão é que a concorrência é pior, mais cara e não entrega em todos os municípios.

O segundo ponto é o suposto prejuízo nos últimos três anos. Outra mentira, a empresa é lucrativa. Com a pandemia e o crescimento do comércio eletrônico a perspectiva de lucro é até maior, como já visto no primeiro trimestre do ano.

O problema é que temos uma empresa onde o presidente ganha 45 mil reais e os seis diretores ganham 40 mil, e a empresa não investe justamente pra facilitar o discurso privatista.

Outra mentira é a de que a população banca a empresa. É o contrário, a empresa não recebe um real da população, até sustentamos o Tesouro Nacional em certo período. No governo Dilma a empresa deu 6 bilhões de reais entre lucros e dividendos.

A quarta é que o serviço vai melhorar. Claro que não, isso nunca aconteceu nas privatizações. Será que o serviço vai mesmo continuar funcionando do Oiapoque ao Chuí? Já deu pra ver várias empresas privadas que na pandemia não se caracterizam pelo serviço de qualidade.

Todas as alegações são falsas: o único objetivo do governo Bolsonaro é entregar uma empresa rentável para algum aliado do mercado.

Correio da Cidadania: Quais seriam as consequências dessa eventual privatização?

Adriano Dias: Um serviço caro e ruim, que não chegaria a todos os cantos do país. Também quebraria o caráter social da empresa, que usa sua logística e estrutura para entrega de remédios e livros didáticos em diversos locais, garantindo, por exemplo, o ENEM.

O caráter social da empresa será, obviamente, comprometido se a empresa passar à iniciativa privada, que visa apenas o lucro e, com certeza, só vai querer atender às grandes metrópoles e principais municípios. Não vai querer ir aos locais mais distantes. Isso no imediato.

Para os trabalhadores, a exemplo de outras privatizações, teríamos desemprego, redução do salário e combate ao direito de organização, como é habitual nas grandes empresas.

Correio da Cidadania: Qual a estratégia de vocês para manter a greve em meio à pandemia?

Adriano Dias: Uma greve neste contexto dificulta a organização. Até porque uma parte da categoria está afastada pelo covid-19. Pelo tamanho do ataque, a principal estratégia é a mobilização, que geralmente são atos e piquetes. A maioria das assembleias foi presencial, cerca de 80%, enquanto as outras foram virtuais.

Tivemos atos em algumas cidades do país, como BH e Vitória. A principal estratégia, mesmo no meio da pandemia, é a mobilização, pois não existe outra forma de derrotar essas brutalidades senão através da luta. A estratégia é manter os atos e piquetes, fortalecer a greve, convencer os que ainda não estão convencidos e aumentar ainda mais a força do movimento, para assim impor uma derrota ao governo Bolsonaro e à direção da empresa.

Correio da Cidadania: Qual a postura da empresa diante da pandemia e como ela afetou trabalhadores e serviços?

Adriano Dias: A empresa é muito negligente na pandemia. Tivemos greves sanitárias em algumas unidades, para garantir que os contaminados fossem afastados, as unidades higienizadas e até fechadas. Precisamos de decisões judiciais para garantir o cumprimento do protocolo. A empresa agiu, portanto, de forma condizente com o governo Bolsonaro, já que o presidente da empresa foi indicado por ele. E atua da mesma forma do governo, negando, secundarizando a importância dos fatos…

A empresa não fornece o número de mortos e contaminados. O sindicato precisa fazer um serviço próprio, cuja contagem atinge mais de 120 mortos por covid-19. É a absurda a postura da empresa na pandemia.

É óbvio que tal processo de contaminação e afastamento de trabalhadores afeta os serviços. Estamos na linha de frente, nas ruas, lidando com as pessoas. Claro que tem impacto. Mas é importante a população saber que a responsabilidade do serviço é da empresa, que sucateou, tirou dinheiro e não se preparou para a pandemia, ao menos para entregar o essencial, como remédios.

A empresa quis funcionar normalmente, foi negligente para garantir lucros que depois não são repassados para os trabalhadores. A empresa não se preparou nem para cuidar de seus trabalhadores nem para garantir os serviços mais importantes. E como não tem concurso desde 2011, sofremos bastante com a grave crise sanitária nos dois aspectos aqui mencionados.

Correio da Cidadania: O que pensa da noção recém-empacotada pela grande mídia de que Bolsonaro, depois de tantas atitudes abertamente criminosas, inclusive a revelação de sua vontade de tramar golpe de Estado, como mostrou a Revista Piauí, estaria aprendendo a se “conciliar”, “negociar”, “dialogar”, inclusive com o até outro dia execrado centrão? Como enxerga a oposição a seu governo de modo geral, tanto à direita como à esquerda?

Adriano Dias: Primeiramente, é importante destacar que Bolsonaro não mudou seu perfil autoritário e suas ideias. Continua entusiasta da ditadura militar e de gente como Ustra. Basta ver o dossiê sobre os antifascistas na máquina pública.

Acontece que ele busca saídas das sucessivas crises, expressadas na investigação de seu filho Flavio, a prisão de Queiroz e sua esposa, fundamentais para revelar o que é a carreira política de Bolsonaro. É essa imagem que ele não quer desgastar.

Do ponto de vista econômico e fiscal, antes de qualquer mudança de postura, existe uma conciliação geral sobre austeridade fiscal, PEC que reduz salários no meio da pandemia, PEC do orçamento de guerra, reformas como a da Previdência…

Independentemente de suas posturas bélicas performadas ali no cercadinho do Planalto, ele já tem acordos com o congresso sobre questões fundamentais.

Claro que tem a contradição de seu discurso de campanha, que falava em nova política e coloca o centrão em cargos chaves do governo, a exemplo da recriação do Ministério das Comunicações, entregando o cargo a Fabio Faria, ligado a Kassab. Tem a relação com Roberto Jefferson… Várias coisas que demonstram que o governo vive em contradição total com seu discurso eleitoral.

Vejo assim: a oposição em geral não combate o governo. Há muito acordo sobre o ajuste fiscal. No início da pandemia os governadores estaduais tentaram se diferenciar, mas hoje já querem abrir tudo. E não falo só da oposição de direita. O fato concreto é que não existe uma oposição combativa no país, que enfrente de forma cotidiana o governo. Na verdade são muitas posições confluentes.

Por exemplo: na MP 936 a oposição votou a favor, uma medida que suspende salários e contratos. Inclusive falamos disso na campanha dos Correios, já que muitos estão com salários reduzidos. O ajuste fiscal representa o autoritarismo na economia e existe pouca oposição real a isso.

As pesquisas que aferem o aumento da popularidade de Bolsonaro são consequência disso. Ninguém de fato faz enfrentamento à agenda política do governo, em muitos casos até reproduzem em escalas municipais e estaduais. Uma oposição que não quer ir pra rua, não quer construir um enfrentamento maior e frequentemente segue as mesmas políticas, a exemplo da postura na pandemia e nos ajustes fiscais.

A greve dos Correios mostra que a única forma de impor derrotas ao governo é na luta. E, com todos os cuidados, ir para a rua. A única forma de arrancar uma quarentena geral é na luta. O projeto é categórico: retirar direitos, com ou sem pandemia. Não estão nem aí para nós, vão seguir na agenda de cortar tudo. E não vejo a oposição disposta a organizar trabalhadores para irem às ruas e derrotar o governo, pra não falar em derrubar Bolsonaro e Mourão.

Gabriel Brito é jornalista e editor do Correio da Cidadania.

FONTE: Correio da Cidadania

Cia. Artinerant´s faz live de apresentação do espetáculo Vizinhos neste domingo

Vizinhos em Casa une técnicas circenses e flerta com o surrealismo, convidando o público para conhecer o cotidiano de um homem e de uma mulher dentro de casa.

Foto Asa Campos

Cia. Artinerant´s transmite ‘Vizinhos em Casa’ neste domingo pelo Facebook

Neste domingo, dia 30 de agosto de 2020, às 15h30, a Cia. Artinerant´s, de Maíra Campos e Daniel Pedro, apresenta Vizinhos em Casa, uma live que propõe que a arte continue a estar presente no dia a dia, com afeto e acrobacia. 

Vizinhos fala do cotidiano de um homem (Daniel Pedro) e uma mulher (Maíra Campos) que dividem a mesma casa – local em que os objetos domésticos se transformam e assumem funções diferenciadas, flertando com o surrealismo. É o caso de um sofá que vira trampolim e de um livro que queima na mão do homem/leitor. Ou ainda de um ‘fio’ de arame – estendido como se fosse um varal de roupa – em que a mulher (equilibrista) caminha e se equilibra diante dos desafios do cotidiano. 

As cenas de amor são representadas pelos números realizados a dois, com perfeita integração na acrobacia dos circenses. Os pés de Daniel Pedro são o suporte de Maíra para girar no ar, plantar bananeira e dar a volta sobre si mesma. Mas há desafios a vencer no dia a dia que se instalam como no macarrão da refeição engolido a seco, na briga do casal ou em um salto transformador na báscula carregando uma mala, de chegada ou partida.

E no cotidiano surreal a equilibrista surge com uma inusitada máscara de touro, ao som do sertanejo/forró “Você não vale nada” . Depois, já com uma máscara de Coelha, ela tenta o acrobata Vizinho com seus dengos.

Um convite para adentrar o cotidiano deste casal e conhecer suas peculiaridades. 

A Cia. Artinerant´s, que significa arte em movimento, é formada por Daniel Pedro e Maíra Campos, que atuam juntos desde 2004 no Circo Zanni, que atualmente está com uma campanha chamada Zanni Segue. Em 2013, a dupla se uniu e desenvolveu um trabalho paralelo para levar a arte circense às ruas e teatros de diferentes locais e cidades do país. 

Vizinhos estreou no Festival Internacional de Circo do SESC, em São Paulo, em 2015 e foi indicado para o prêmio Governador do Estado como Melhor Espetáculo no mesmo ano.

A Companhia possui uma trilogia composta pelos espetáculos Vizinhos (2015), Balbúrdia (2017) e Cachimônia (2019). Agora, o grupo apresenta Vizinhos em Casa para falar com o público do amor de ponta cabeça – mantida a distância exigida pela pandemia. 

Para acompanhar a live acesse o facebook do Artinerant´s: www.facebook.com/artinerant

Vizinhos em Casa

Quando: 30 de agosto de 2020 – Horário: 15h30

Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini – lucigandelini@gmail.com – Cel: 99568-8773

MEU DIÁRIO DE PANDEMIA DO BOA 27/08

MEU DIÁRIO DE PANDEMIA DO BOA 27/08

BOA TARDE, DIÁRIO AMIGO.

DORMI BEM, SABE? TODAS AS NOITES TÊM SIDO BOA PRA DORMIR. COM FRIO OU SEM FRIO, EU DURMO TRANQUILO. PENA QUE NÃO CONSIGO LEMBRAR OS SONHOS. TOMEI MEU CAFÉ E VI UM POUCO DE TV COM MINHA MÃE. ELA FICA VENDO NOTÍCIAS. EU FALO PRA ELA VER MENOS. ASSIM NÃO FICA BITOLADA COM AS NOTÍCIAS RUINS QUE APARECEM.

VI MEUS CANAIS NO YOUTUBE. A MAIORIA FALA DAS COISAS DA PANDEMIA E DO DESGOVERNO. EU TENHO UNS CANAIS DE MÚSICAS TAMBÉM. QUANDO EU DIGO MEUS, QUER DIZER OS QUE EU SIGO. SÃO CANAIS DE JORNALISTAS E MÚSICOS. O MEU CANAL MESMO TEM VARIEDADES. FAZ TEMPO QUE NÃO PRODUZO ALGO PRA POSTAR LÁ. ALIÁS, EU FIZ UM VÍDEO COM A LEITURA DE UMA POEMA QUE FIZ SOBRE A PANDEMIA. MAIS TARDE, VOU POSTAR.

DEPOIS DO ALMOÇO, EU TOMEI O CAFEZINHO QUE MINHA MÃE QUASE SEMPRE FAZ COMO UM AGRADO PRA MIM. LIGUEI O EQUIPAMENTO E FUI AO TRABALHO ONLINE. POSTEI ORIENTAÇÕES, TIREI DÚVIDAS, CONTINUEI A RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DA PROVA DA ETEC E OUVI UM POUCO DE MÚSICA PRA ESCOLHER UMAS PRA POSTAR AOS COLEGAS E AOS ESTUDANTES.

FIZ UMA CARTA AO AMIGO H. FAZ TEMPO QUE NÃO NOS FALAMOS TAMBÉM. FORA A QUESTÃO DA PANDEMIA, TEM UM OUTRO MOTIVO. NÃO FOI POR POLÍTICA. PODE SER CARÁTER OU INGENUIDADE. ACHO ATÉ QUE TEM ALGO MAIS NESSE ASSUNTO. MUITAS PESSOAS PRÓXIMAS FIZERAM A MESMA COISA. AINDA NÃO TENHO A SOLUÇÃO PRA ESTE PROBLEMA.

VI UM VÍDEO DE UMA MÚSICA DE RAUL SEIXAS, O DIA EM QUE A TERRA PAROU, FOI FEITO POR FÃS. MUITO LEGAL. FAZ 31 ANOS QUE ELE SE FOI. CERTAMENTE É UM DOS GRANDES COMPOSITORES DA MÚSICA BRASILEIRA. VI TAMBÉM UM ÁLBUM INTEIRO DE SIVUCA. ATÉ POSTEI AQUI NO BLOG. ENQUANTO EU LIA UNS TEXTOS, OUVI SUAS MÚSICAS. MUITAS SÃO INSTRUMENTAIS. OUVI MÚSICAS DE CAETANO PARA INDICAR AOS COLEGAS DE TRABALHO.

VI MUITAS NOTÍCIAS SOBRE BOLSONARO, SEUS SINISTROS E ALIADOS. EU FICO TRISTE PORQUE AS MALDADES DELES SÃO TANTAS. AS ATUAIS E AS ANTIGAS. VI UMA NOTÍCIA SOBRE MARIELLE FRANCO E ANDERSON. A JUSTIÇA PEDIU AO GOOGLE QUE OFEREÇA NOMES DE PESSOAS QUE PESQUISARAM A AGENDA DA VEREADORA NO PERÍODO ANTES DA MORTE DELA. QUEREM DESCOBRIR QUEM ERA A TERCEIRA PESSOA DENTRO DO CARRO EM QUE ESTAVAM OS ATIRADORES.

ASSISTI A UM DOCUMENTÁRIO SOBRE A TURMA DO PERERÊ, DO ZIRALDO. ERA SOBRE OS QUADRINHOS, O AUTOR E A TRAJETÓRIA DURANTE A DITADURA ATÉ SEU FIM. ALGUNS CARTUNISTAS, DESENHISTAS, DIRETORES E OUTROS DO RAMO DERAM DEPOIMENTOS. PARA QUEM GOSTA DE DESENHO É UMA AULA.

MAIS TARDE, VI THE DURRELS, UM EPISÓDIO SOBRE UM RAPAZ E SUA FAMÍLIA. ELE É ESCRITOR, MAS SEM SUCESSO AINDA. DEPOIS DO FRACASSO DO LANÇAMENTO DE UM LIVRO SEU, ELE VAI MORAR SOZINHO. TALVEZ EU VEJA OUTROS EPISÓDIOS. ACONTECEM COISAS MUITO BIZARRAS. TEM UM CERTO HUMOR NELES.

PARA FECHAR A NOITE, VI UM FILME FRANCÊS, A MELODIA. É A HISTÓRIA DE UM PROFESSOR DE MÚSICA E UM GRUPO DE ESTUDANTES DA PERIFERIA PARISIENSE. ELE OS ENSINA A TOCAR VIOLINO. PREPARAM-SE PARA UMA EXIBIÇÃO ESPECIAL. É UM BOM FILME. ELES PASSAM POR DIFICULDADES DIVERSAS. PARECEM NOSSAS ESCOLAS. TEM PONTOS BONS E RUINS. CREIO QUE O PIOR SEJA O FATO DELES SE PREPARAREM PRA TOCAR PARA UMA PLATEIA MEIO BURGUESA. SERIA MELHOR SE ELES TOCASSEM PARA AS PESSOAS DA SUA ESCOLA, DA SUA COMUNIDADE.

TOMEI MUITOS CHAZINHOS COMO DE COSTUME. EM TEMPO DE INVERNO. CHAZINHOS QUENTINHOS SÃO BEM BEBIDOS.

ASSIM FOI ESSA QUINTA.

ATÉ MAIS, AMIGO DIÁRIO.