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O “Q?” convida pessoas com deficiência visual para uma experiência com a dança em formato digital

Nos dias 29 e 30 de abril de 2021, o “Q?” realiza as últimas apresentações da temporada de estreia de “Será que estamos?”. Com audiodescrição simultânea, as apresentações tem como objetivo tornar o espetáculo acessível para pessoas com deficiência visual, proporcionando a elas uma experiência interessante com a dança contemporânea em formato digital. 

As transmissões de “Será que estamos?”serão gratuitas e realizadas no canal do Q? no Youtube (www.youtube.com/channel/UCQNWEZSB8rpmJE0vAEWg7dQ). Os vídeos foram gravados no Teatro de Contêiner Mungunzá, seguindo todos os protocolos de segurança, preservando a integridade da equipe. 

O  Q? é um ambiente de trabalho formado por Renato Vasconcellos e Rodrigo Raiz, artistas ligados à cena performativa do corpo, principalmente a partir da dança, que se uniram com o interesse em comum de discutir sobre o espaço público e toda sua complexidade política. 

“Será que estamos?” explora as nuances do processo de cada pessoa como indivíduo ao se permitir se perceber genuinamente ou não, em um mundo onde os corpos são governados por muitas decisões arbitrárias, que desrespeitam as nossas necessidades mais íntimas e profundas.

A performance é inspirada no trabalho visceral do escultor e performer congolês, Olivier de Sagazan, na série de performance existencial intitulada “Transfiguration“, em que o artista constrói camadas de massa de argila e tinta em seu rosto e corpo para transformar, desfigurar e destruir sua própria figura revelando um humano animalístico que busca fugir do mundo físico.

Com toalhas que escondem a cabeça e os traços do rosto de cada artista, “Será que estamos?” reflete sobre o que é público a partir da face, afinal o rosto possibilita ao ser humano muitas formas de reconhecimento e identidade. 

A brincadeira feita pelas crianças em que uma toalha é usada para parecer cabelo comprido é o fio condutor da performance, uma vez que esta ação permite assumir e experimentar uma “mulheridade”. Esta passou a ser uma das tônicas da pesquisa artística do “Q?”, a partir daí questionando as formas humanas de identificação e sua ocupação do espaço público, como lugar de exercício da cidadania. 

O ato de pôr a toalha na cabeça pulsiona esta criação e recria possíveis identidades que poderiam ser assumidas, nem todas sociáveis e, por isso, livres de questões identitárias. O mesmo ato dependendo da circunstância é também um sufocamento. 

“As toalhas nas cabeças fizeram surgir máscaras dentro de uma lógica de controle similar a que Sagazan experimenta com suas máscaras de argila, criadas por cima de seu rosto. Então temos um trabalho para a imaginação e para a memória, principalmente quando existe um desgoverno em relação ao espaço”,  comenta Renato Vasconcellos. 

Na dança feita por Raiz e Vasconcellos a manipulação constante do espaço e do tempo corrobora para o aparecimento de diferentes expressões, sem terem o menor controle delas. A visão impedida ou turva em razão do uso da toalha, que poderia levá-los a um colapso,  representa a possibilidade de cura das mais remotas ações de uma infância viada. 

“Percebemos que nossas visões, ou a falta delas, não nos ajudam a saber exatamente o lugar que ocupamos no mundo. Alguma identidade, e mesmo as subjetividades, nos parecem armadilhas modernas. Seu produto é o corpo, e caso não queiramos ser vendidos ou tão pouco comprados é necessário estratégias para continuar exercendo um “eu-nós” desatados”, finaliza Vasconcellos. 

O processo de criação da performance “Será que estamos?” teve início em 2019, entre experimentações em espaço externo e posteriormente dentro das dependências do CRDSP – Centro de Referência a Dança da Cidade de São Paulo, localizado no Vale do Anhangabaú

As ações fazem parte do projeto “Flexões do Sujeito: Será que estamos rindo?” contemplado no Edital Proac Expresso Lei Aldir Blanc Nº 37/2020. 

FICHA TÉCNICA

Criação, direção e interpretação: Renato Vasconcellos e Rodrig Raiz | Produção: Camila Ziviani | Trilha Sonora: Denis Duarte e DJ Mistaluba | Música ao vivo: George Ferreira | Imagens: Márcio Vasconcelos, Renato Nonato e Verônica Pereira | Captação de áudio: Renato Nonato | Montagem e Edição de vídeo: Márcio Vasconcelos | Iluminadora: Silviane Ticher | Figurino: Alex Leandro | Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini | Projeto Gráfico e Mídias Sociais: Samuel Tomé | Colaboradores: Provocadores: Ivana Motta, Biba Rigo, Valdirene Garcia Ciola, Gregory da Silva Balthazar, Paula Petreca e Priscila Lima | Tradutor e intérprete de libras: Mariana Lais de Lima

SERVIÇO – Será que estamos?

Sinopse: Referências de um tempo presente que trazem à tona as memórias de infância de uma criança viada, seu processo de reconhecimento no mundo e ressignificação, através de um exercício de se transformar e se transfigurar. As incursões de “crianças viadas” em um plano fantasioso que tendiam para as identificações com o feminino, hoje friccionam a atualidade e geram a dança. Duração: 50 minutos

Gênero: Performance. Dança

Grátis – Classificação Livre

Onde: Canal do Q? no Youtube – www.youtube.com/channel/UCQNWEZSB8rpmJE0vAEWg7dQ

Quando: 29 e 30 de abril de 2021 – Quinta-feira, Sexta-feira

Horário: 20:30

Acessibilidade: Audiodescrição
Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini – Cel (11) 99568-8773 – lucigandelini@gmail.com

Clarín Cia de Dança celebra o Dia Internacional da Dança na Casa de Cultura de São Mateus

No dia 29 de abril de 2021 (quinta-feira), instituído pela UNESCO como Dia Internacional da Dança,  às 18:00, a Casa de Cultura de São Mateus transmite pelo Facebook o espetáculo “Cebola – cascas de um todo”, da Clarín Cia de Dança, grupo formado por artistas com vivências na capoeira, breaking, ballet e danças brasileiras.

A Clarín Cia de Dança, que tem à frente o diretor, bailarino e coreógrafo maranhense Kelson Barros, foi criada em 2009, dando continuidade às propostas do “Núcleo de Pesquisa Igi Ara” idealizado por ele na universidade. Com artistas que se juntaram para experimentações em dança, a companhia se dedica atualmente à pesquisa com as danças populares do Brasil.

Unindo dança, música e poesia, “Cebola – cascas de um todo” faz uso da metáfora das camadas de uma cebola para refletir sobre os tipos de relacionamento e a dualidade do sentimento amor, que hora machuca, hora se eterniza. 

Foto Sergio Fernandes

Com trilha sonora inspirada na bossa nova, com músicas que falam das dores e das alegrias do amor, o espetáculo transita por um caminho que busca no íntimo de cada pessoa, lembranças de relacionamentos. 

Uma troca de olhar, a entrega de uma rosa e um bailado preciso e expressivo ao redor de um banco de praça, onde é possível observar as pessoas passarem e lembrar de momentos de tranquilidade com a pessoa amada, são elementos que integram a montagem “Cebola – cascas de um todo”.

“Queremos levar ao público um trabalho dançado e gostoso de ser visto, com músicas e movimentos escolhidos para ressoar na memória de quem assistir. É um momento em que desejamos mais amor ao mundo, inspirando o público a visitar lembranças de sentimentos afetivos profundos e verdadeiros e a simplesmente dançar”, comenta Kelson

Retratando o amor entre os sexos, mas também o amor da amizade e da família, o espetáculo faz uso das letras das músicas brasileiras e suas melodias para compor sua dramaturgia, com coreografias fortes e revigorantes, dialogando com todos os tipos de público. 

“A coreografia surgiu a partir da emoção de cada dançarino, de cada história vivida, ou simplesmente por uma bela sequência criada. Essa é uma criação que vem para fazer o elenco dançar, ser livre e se fazer intérprete de seu próprio momento”, explica o diretor. 

Kelson Barros, que possui em sua trajetória passagens pelo “Balé Folclórico de São Paulo – Abaçaí“, “Corpo de Baile Jovem do Teatro Municipal de São Paulo” e comissões de frente de diversas escolas de samba de São Paulo, atualmente é coreógrafo da Comissão de Frente da Escola de Samba Colorado do Brás, curador e produtor de Festivais e Companhias de dança.

Como produtor atuou com os grupos J.Gar.Cia de Dança Contemporânea, Cia. Mariana Muniz, Coletivo Shop Sui e Grupo Zumb.boys. Atualmente produz o Grupo Gumboot Dance Brasil, Trupe Benkady e Trupé Cia de Artes, com os quais foi premiado com Fomento à Dança e ProAc Cultura Negra e Circulação.

Mais informações em: www.facebook.com/ClarinCiadeDanca e www.instagram.com/clarinciadedanca

SERVIÇO

Espetáculo Cebola – cascas de um todo

Com Clarín Cia. de Dança

Sinopse: Através da metáfora da cebola, o espetáculo reflete sobre os tipos de relacionamento e as várias camadas do amor. A dualidade deste sentimento que, ao ser tratado de forma insegura, machuca, mas do contrário, pode ser eterno. Com trilha sonora inspirada na bossa nova, o espetáculo transita por um caminho que busca no íntimo de cada pessoa, lembranças de relacionamentos. Uma troca de olhar, a entrega de uma rosa e um bailado preciso e expressivo ao redor de um banco de praça, onde é possível observar as pessoas passarem e lembrar de momentos de tranquilidade com a pessoa amada.

Classificação Etária: LIVRE

Duração: 50 min

Grátis

Onde: Facebook da Casa de Cultura de São Mateus

Link: https://www.facebook.com/casadeculturasaomateus

Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini – Cel (11) 99568-8773 – lucigandelini@gmail.com

Últimas apresentações da temporada de “Rosário de Desamores” acontecem pela Plataforma Zoom

Com pitadas de humor, Rosário de Desamores acompanha a árdua travessia de uma mulher em busca de um relacionamento amoroso perfeito e a dualidade de sentimentos que essa convenção social pode provocar.

Até o dia 28 de abril de 2021, acontecem as últimas apresentações da temporada de estreia da primeira versão de “Rosário de Desamores ou Há Coisas Piores para sentir do que não sentir nada?”, espetáculo solo de Melina Marchetti. A temporada virtual será transmitida pela Plataforma Zoom e os ingressos serão distribuídos gratuitamente através da plataforma Sympla.

Após as apresentações serão realizadas rodas de conversa online com o público, abordando temas sobre o espetáculo, o processo de criação e as referências utilizadas. 

Em razão da pandemia da COVID-19, o projeto foi adaptado para o formato virtual e teve sua pré-estreia realizada no dia 28 de março, em uma sessão especial para estudantes de núcleos de pesquisa teatral e profissionais da área. 

Refletindo de forma bem humorada sobre a construção social do amor romântico e dos papéis impostos a serem desempenhados segundo a heteronormatividade, “Rosário de Desamores” reflete sobre como essas questões influenciam na forma como nos relacionamos amorosamente. 

Com descontração e leveza, brincando com tantos clichês impostos socialmente sobre o que é o amor e os relacionamentos, a montagem transita pelos medos, frustrações, desejos e as expectativas que rondam as pessoas no que diz respeito aos relacionamentos amorosos. 

A partir do ponto de vista de uma mulher empoderada do século XXI, a montagem destrincha as diferentes perspectivas relacionadas ao fato de estarmos em uma cultura que segue promovendo o amor romântico e alimentando a necessidade de somente acompanhados amorosamente é possível alcançar a plenitude de vida e a tão aclamada felicidade.

“Que lugar de construção é este em que nós mulheres conscientemente já nos entendemos como pessoas completas, protagonistas de nossas vidas, com pulsões e desejos próprios, mas ao mesmo tempo, inconscientemente, nos vemos capturadas e enredadas facilmente pela narrativa de que para nos realizarmos em plenitude, precisamos ser validadas por um relacionamento amoroso, mesmo que ele seja complicado e nos machuque”, comenta Melina

Rosário de Desamores” contou com a provocação cênica de Janaína Leite, premiada atriz, diretora e dramaturgista, com emblemático trabalho solo e uma das fundadoras do Grupo XIX Teatro. E é o segundo desdobramento do processo de pesquisa da atriz, diretora e dramaturga Melina Marchetti, iniciada em 2017

Com a criação do primeiro espetáculo “Almarrotada”, que estreou em 2018 sob orientação cênica de Luiz Fernando Marques, a artista refletiu sobre o resgate do protagonismo de vida pelas mulheres, questionando o fato de a mulher ser relegada pela sociedade à condição de cuidadora e coadjuvante. 

A montagem recebeu o prêmio de Melhor Espetáculo, Melhor Texto, Melhor Atriz, Melhor Cenário e Melhor Iluminação no 9º Festival de Teatro de Sarapuí (SP), e iria circular pelo Festivais de Teatro de Guaranésia (MG) e de Uba (MG) e que foram adiados por conta da pandemia.

Agora, Melina Marchetti estreia “Rosário de Desamores ou Há Coisas Piores para sentir do que não sentir nada?” e convida o público a refletir sobre expectativas, idealizações e papéis de gênero nos relacionamentos amorosos impostos pela sociedade.

“O processo de criação deste espetáculo se aprofundou na construção histórica e social do que é amor, o que fazemos para nos enquadrar nesses papéis heteronormativos e as violências cotidianas sofridas em razão disso. É um convite de conexão entre tantas mulheres que passam por situações tão parecidas e precisam encontrar formas de avançar neste desafio de empoderamento”, finaliza Melina.

As ações fazem parte do projeto Desdobramentos Almarrotados contemplado no EDITAL PROAC EXPRESSO LEI ALDIR BLANC no 36/2020 – Produção e Temporada de Espetáculos de Teatro com Apresentação Online.

Mais informações em: www.instagram.com/almarrotada ou @almarrotada

FICHA TÉCNICA

Direção, Dramaturgia e Atuação: Melina Marchetti | Provocação Cênica: Janaína Leite | Orientação Dramaturgica: Ramilla Souza | Figurinista: Nagila Sanchês | Cenógrafo: Bira Nogueira | Operação de Luz e Técnica: Denise Hyginio e Nathália Peixoto | Operação de transmissão: Michele Bezerra | Captação e edição de vídeo: Cleciane Tomé | Designer: Lucas Sancho | Produção Executiva e Administração: Vanessa Zanola | Assessoria de imprensa: Luciana Gandelini | Assessoria de mídias sociais: Pri Galvão.

SERVIÇO:

“Rosário de Desamores ou Há Coisas Piores para sentir do que não sentir nada?

Sinopse: O espetáculo propõe uma imersão no ideal de amor romântico e o modo como o mesmo  condiciona a forma de entender o ato de se relacionar. Com pitadas de humor, Rosário de Desamores acompanha a árdua travessia de uma mulher em busca de um relacionamento amoroso perfeito e a dualidade de sentimentos que essa convenção social pode provocar.

Duração: 45 minutos. 

Temporada: até 28 de abril de 2021

Horários: Quartas-feiras, sextas-feiras e Sábados, às 21h00 e Domingos às 20h00.

Classificação: 14 anos – Grátis

Onde: Plataforma Zoom 

Ingressos disponíveis a partir das 12h00 do dia 02 de abril até as 21h00 de 28 de abril de 2021 

Para reservar acesse o link: 

https://www.sympla.com.br/espetaculo-rosario-de-desamores-ou-ha-coisas-piores-para-sentir-do-que-nao-sentir-nada__1150517

Após as apresentações serão realizadas rodas de conversa online (gratuitas) com o público, sobre o espetáculo, o processo e as referências utilizadas. Duração de até 30 minutos. 

Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini – Cel (11) 99568-8773 – lucigandelini@gmail.com

Festival de Arte Vale do Paraíba aborda questões ambientais e o contexto da cultura na pandemia

Idealizado pela In Totum Criativa, produtora cultural sediada em Santo André – SP, de 21 a 25 de abril de 2021, acontece a transmissão online do 4º Festival de Arte Vale do Paraíba, que nesta edição presta um tributo ao cantor e compositor Paulo Simões, artista indicado ao Grammy Latino 2016, que descreve em suas composições a cultura Sul-mato-grossense, abordando temas como a natureza, povos originários e culturas populares.

Artista homenageado Paulo Simões – Foto de Helder – Vaca Azul

Além dos espetáculos musicais com renomados artistas que vão revisitar a obra de Simões, o evento conta com uma série de ações culturais de fomento à cadeia produtiva de eventos.

Serão abordados temas sobre a produção cultural diante da pandemia, além da necessidade de um olhar empático para a preservação da cultura oral e para a preservação do meio ambiente, buscando inspirar o público para uma atuação cidadã mais sustentável e humana.

Dia 23 de abril (sexta-feira), às 18:30, a roda de conversas “O trabalho invisível dos bastidores em grandes eventos no contexto da pandemia” reúne Régis Augusto, Luciano Silva e Nilson Ueti. Na sequência acontecem os shows de Arnaldo Silva e Osni Ribeiro, às 20:00. Encerrando a noite, às 21:30, show de Cláudio Lacerda, Rodrigo Zanc e Marcelo Sarti.

Dia 24 de abril de 2021 (sábado), às 14:30, encontro virtual “Mestres griôs e a preservação da cultura oral” com o violeiro, pesquisador e cantador Luiz Salgado, Capitão do Grupo Zumbi dos Palmares Zé Reinaldo e o Professor de Etnomusicologia e Culturas Populares Alberto Ikeda, que desde a década de 70 se dedica ao conhecimento das culturas e músicas populares na América Latina.

Na sequência, às 16:00, o bate-papo “O ofício de confeccionar violas e o encantamento pela viola de cocho” com duas grandes potências do universo caipira. Luciano Queiroz de Assis (SP) foi até Santo Antônio da Estiva, distrito de Pirajuí, interior do Estado de São Paulo, para um encontro com o também violeiro e artesão Levi Ramiro. Um bate-papo compartilhando histórias e o encantamento em comum pela viola de cocho, variante regional da viola brasileira, comum nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e a importância deste instrumento para a cultura.

Às 17:30, acontece uma mostra virtual com o premiado fotógrafo Araquém Alcântara, um dos precursores da fotografia de natureza no Brasil, que possui em sua obra o livro de fotografia mais vendido no país: o Terra Brasil. O encontro “A estética da arte a favor da luta socioambiental” terá mediação do artista multimídia e diretor de arte Hebert Valois e do radialista Nilson Ueti.

Reconhecido mundialmente por sua atuação, Araquém irá expor detalhes de sua trajetória de cerca de 50 anos de carreira lançando seu olhar para os temas ambientais e humanos, além de compartilhar memórias das experiências imersas nos biomas do Pantanal e Cerrado Sul-mato-grossense. 

Logo após, às 19:00, o músico Luiz Salgado, ao lado do pianista Lucas Roza, realiza o concerto “Celebrando o grande berço das águas brasileiro ameaçado de extinção: o Cerrado” com releituras de canções que possuem a temática da água e preservação ambiental.

Ainda no dia 24, acontecem os shows de Francis Rosa, às 20:30, Antonio Porto, às 22:00 e Wilson Teixeira, às 23:30.

No dia 25 de abril (domingo), último dia, acontecem os shows de Jackson Ricarte, às 16:00, Bruno Sanche, às 17:30, Grupo Paranga, às 19:00, Paulo Simões e Cláudio Lacerda, às 20:30 e encerrando o festival Renato Teixeira, João Oliveira e Chico Teixeira, às 22:00.

“O Festival de Arte Vale do Paraíba é um projeto que foi inspirado em uma das regiões mais culturais do Estado de São Paulo, o Vale do Paraíba, em especial na pequena e bucólica São Luiz do Paraitinga, cidade de um dos mais importantes artistas brasileiros, Elpídio dos Santos. Entretanto, a ideia de mapear a produção cultural brasileira, foi algo que surgiu influenciado pelo trabalho essencial que o publicitário Marcus Pereira realizou nos anos 70, com uma investigação detalhista sobre a produção cultural brasileira, na mesma linha de pesquisa realizada por Mário de Andrade que fundou a sociedade de Etnografia e Folclore, patrocinando missões de mapeamento e registro da cultura brasileira, comenta Ivete Nenflidio, da In Totum Criativa

A cada edição o evento presta um tributo a um artista e realiza esse mapeamento cultural de estados brasileiros onde revisita culturas e costumes do povo desses lugares, compondo a programação com artistas que dialogam com esse contexto e com as temáticas principais do festival: o desenvolvimento humano, a preservação do meio ambiente, as manifestações populares tradicionais e a valorização de grandes compositores e artistas brasileiros.

A 4ª edição do Festival de Arte Vale do Paraíba direciona o olhar para o Estado do Mato Grosso do Sul, transitando por produções artísticas que foram influenciados por este local e com a obra de Paulo Simões, destacando a influência dos povos indígenas, quilombolas e fronteiriços na cultura do Brasil, e os reflexos dos ecossistemas do Pantanal e do Cerrado no restante do país.

“O festival tem essa missão, preservar nossas riquezas culturais e reforçar a ideia de que as comunidades devem ser ouvidas, suas memórias preservadas e esse conhecimento oral difundido, transmitindo esse acervo da sabedoria popular para as futuras gerações”, finaliza Ivete.

As ações integram o projeto contemplado pelo edital PROAC Expresso Lei Aldir Blanc 40/2020, com realização do Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura e Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.

Para saber mais acesse: www.facebook.com/intotumeventos

SERVIÇO: 4º Festival de Arte Vale do Paraíba

Quando: 23, 24 e 25 de abril de 2021

Programação completa:

Dia 23 de abril de 2021 (sexta-feira)

Roda de conversas “O trabalho invisível dos bastidores em grandes eventos no contexto da pandemia” com Régis Augusto, Luciano Silva e Nilson Ueti – Horário: 18:30

Shows: Arnaldo Silva e Osni Ribeiro – Horário: 20:00 / Cláudio Lacerda, Rodrigo Zanc e Marcelo Sarti – Horário: 21:30

Dia 24 de abril de 2021 (sábado)

Encontro virtual “Mestres griôs e a preservação da cultura oral” com Luiz Salgado, Zé Reinaldo e Professor Alberto Ikeda – Horário: 14:30

Dedo de prosa “O ofício de confeccionar violas e o encantamento pela viola de cocho” com os violeiros Levi Ramiro e Luciano Queiroz – Horário: 16h00

Mostra virtual “A estética da arte a favor da luta socioambiental” com Hebert Valois e Araquém Alcântara – Horário: 17h30

Concerto com Luiz Salgado – “Celebrando o grande berço das águas brasileiro ameaçado de extinção: o Cerrado”Horário: 19:00

Shows: Francis Rosa – Horário: 20h30 / Antonio Porto – Horário: 22h00 / Wilson Teixeira – Horário: 23h30

Dia 25 de abril de 2021 (domingo)

Shows: Jackson Ricarte – Horário: 16h00 / Bruno Sanches – Horário: 17h30 / Grupo Paranga – Horário: 19h00 / Paulo Simões e Cláudio Lacerda – Horário: 20h30 / Renato Teixeira, João Oliveira e Chico Teixeira – Horário: 22:00

Onde assistir: festivaldeartevaledoparaiba.com ou youtube.com/festivaldeartevaledoparaiba

Classificação Livre – Grátis

FICHA TÉCNICA: Idealização: In Totum Cultura Criativa | Comunicação visual: Luciana Passarini | Produção Executiva: Ana Pessoa | Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini | Coordenação geral e curadoria artística: Ivete Nenflidio | SEO: Carlos CaldaniAssessoria de Imprensa: Luciana Gandelini – Cel.: (11) 99568-8773 – lucigandelini@gmail.com

Trupe DuNavô transforma a casa em picadeiro no #EmCasaComSesc

No dia 24 de abril de 2021, às 15h00, o #EmCasaComSesc recebe a Trupe DuNavô para uma live especial do espetáculo de teatro “É mesmo uma Palhaçada”. O espetáculo será transmitido ao vivo gratuitamente pelos canais do Sesc São Paulo na internet (youtube.com/sescsp e instagram.com/sescaovivo).

Foto Julio Leão

“É mesmo uma Palhaçada” é um espetáculo de improviso da Trupe DuNavô que, em razão da pandemia da COVID-19, foi adaptado para o formato virtual e se transformou em uma grande experiência de interação digital entre palhaços, crianças e suas famílias. 

O espetáculo conta a história de um grupo de palhaçaria que, ao se preparar para realizar uma live, percebe que está com um cenário montado que não é deles. Para entreter o público e encontrar uma solução para sair de enrascada, a trupe passa a vasculhar o cenário e a casa onde estão, para encontrar objetos que possam ajudar nesse improviso. 

Passeando por ilusionismo, mágica, dança e outras variedades circenses, a Trupe DuNavô apresenta cenas clássicas e autorais, arrancando boas gargalhadas e convidando o público para um verdadeiro resgate da memória do circo.

Durante o espetáculo a Trupe DuNavô vai inspirar as crianças a buscar elementos de suas casas e objetos inusitados que possam ser transformados em elementos de cena, para uma divertida brincadeira circense com malabares, demonstrando que é possível se divertir sem sair de casa.

Em abril de 2021, a Trupe DuNavô, que é formada por Gabi Zanola, Gis Pereira, Renato Ribeiro e Vinicius Ramos, comemora onze anos de pesquisa com a arte da palhaçaria, utilizando o espaço urbano e a interação que se estabelece entre o palhaço e as pessoas nesse contexto, como matéria prima de seus processos de criação.

Com seus diferentes projetos a trupe já passou por importantes palcos do teatro e do circo, entre eles: Espaço dos Parlapatões, Festival Nacional de Teatro de Jales, XII Festival Nacional de Teatro de Limeira, Circuito SP de Cultura, Festival Risadaria, Circuito Cultural Paulista (APAA-Associação Paulista de Amigos da Arte), Festival Paulista de Circo, Viagem Teatral SESI 2017, Galpão do Folias, Virada Sustentável, Festival em Janeiro Teatro para Criança é o Maior Barato,  além de circular por diversas unidades do SESC de São Paulo e Capital, Fábricas de Cultura e teatros distritais;

Para saber mais sobre a Trupe DuNavô acesse: www.facebook.com/DuNavo 

Instagram: @trupedunavo 

FICHA TÉCNICA 

Elenco: Gabi Zanola e Renato Ribeiro | Direção: Trupe DuNavô | Cenário e Figurino: Trupe DuNavô | Trilha: Renato Ribeiro | Operação de som: Vinicius Ramos | Produção e Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini

SERVIÇO: 

É mesmo uma Palhaçada

Programação #EmCasaComSesc

Um grupo de palhaçaria se prepara para fazer a live de um espetáculo. Arrumam as luzes, checam se o público está se conectando para assistir, mas de repente percebem que estão com o cenário errado montado. Na frente da plateia virtual, essa trupe circense se dá conta de que foi parar na “live errada” e passa a improvisar cenas, enquanto vasculha o cenário e a casa para encontrar objetos que possam ajudar nesse improviso. Passeando por ilusionismo, mágica, dança e outras variedades circenses, eles se revezam apresentando cenas clássicas e autorais, arrancando boas gargalhadas! E convidam o público para um verdadeiro resgate da memória do circo.

Duração: 50 minutos

Quando: 24 de abril de 2021 – Sábado – Horário: 15h00

Grátis – Classificação Livre

Para assistir acesse: youtube.com/sescsp e instagram.com/sescaovivo

Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini – Cel (11) 99568-8773 – lucigandelini@gmail.com