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PRIMEIRA AULA – CURSO “CUIDE DA SUA ALMA”
UM ESPAÇO PARA LETRAMENTO CIENTÍFICO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Projeto “Unesp para Jovens” vai apresentar pesquisas de ponta ao público infantojuvenil
14/04/2022, 10:00 por: ACI Unesp

Projeto será uma espécie de “hub” de produtos destinados ao público mais jovem; na primeira fase, em 2022, estão previstas a publicação de artigos ilustrados e a veiculação de vídeos de animação de um minuto, com “pílulas” de divulgação científica
A Unesp lança nesta quinta-feira, 14 de abril, o site “Unesp para Jovens”, espaço concebido para reunir iniciativas diversas destinadas a estimular o letramento científico de crianças e adolescentes, aproximando esse público tanto de conceitos fundamentais do universo dos cientistas como de temas de pesquisas de ponta realizadas no ambiente universitário. A página está disponível no link: parajovens.unesp.br.
Idealizado pela Assessoria de Comunicação e Imprensa (ACI) da Universidade, o projeto se inicia com uma parceria com o grupo Frontiers, uma das editoras de periódicos científicos internacionais voltada a publicações em acesso aberto. Os conteúdos do “Frontiers for Young Minds” estarão traduzidos no Unesp para Jovens acompanhados de ilustrações, infográficos, glossários, referências bibliográficas e um link para o artigo original, distribuído por meio da licença Creative Commons, que simplifica o processo de cópia e compartilhamento com os devidos créditos aos autores e à publicação. Os artigos podem abordar uma questão de vanguarda em alguma área de pesquisa, explicando por exemplo sobre a busca por vida em Marte ou sobre o comportamento social de uma espécie de macaco, ou versar sobre assuntos mais básicos de interesse geral, tais como a fotossíntese que ocorre nos oceanos e a importância da diversidade genética.
De acordo com o professor Marcelo Takeshi Yamashita, assessor-chefe da ACI da Unesp, o projeto será uma espécie de “hub” de produtos destinados ao público mais jovem. Nesta primeira fase, estão previstas para o site a publicação de cem artigos traduzidos ao longo do ano e a veiculação de vídeos de animação de um minuto que condensarão “pílulas” de divulgação científica para as juventudes pré-universitárias. O plano é que todos os conteúdos abrigados no Unesp para Jovens sejam compartilhados nas redes sociais da Universidade e também ganhem visibilidade em plataformas geridas por eventuais parceiros das iniciativas.
“Um elemento imprescindível para a redução da desigualdade social do país é o investimento em educação de qualidade desde a mais tenra idade. Geralmente, o que fazemos na universidade é voltado ao público adulto, já graduado ou em idade universitária. É muito importante que a Unesp tenha um projeto institucional voltado para os estudantes do ensino médio e do ensino fundamental. A ACI, ao dar vida a esta iniciativa, começa a mostrar a adolescentes e crianças o que é feito na universidade, com a intenção também de fazer com que os estudantes se interessem por pesquisas de ponta e venham para a Unesp”, diz o professor Marcelo Yamashita.
O assessor-chefe da ACI da Unesp lembra que o projeto tem a intenção de, em breve, abrigar as iniciativas feitas no âmbito das unidades universitárias alinhadas com os objetivos do Unesp para Jovens. Exemplos como o trabalho de conscientização realizado durante a pandemia pela professora Lília Tardelli, do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (Ibilce), câmpus de São José do Rio Preto, em uma escola de ensino fundamental do município no retorno às aulas presenciais – a docente usou fantoche para se comunicar melhor com os alunos e as famílias da escola. Ações como da professora Sandra Padula, do Instituto de Física Teórica (IFT), câmpus de São Paulo, que realiza MasterClass para alunos e professores do ensino médio, e como os cursos de férias para estudantes da rede pública básica e os vídeos no Youtube do Minuto Ciência da Agência de Divulgação Científica (AgDC), ligada ao Instituto de Biociências (IBB), câmpus de Botucatu, são outros exemplos. “É importante mostrar o que é ciência, como se faz ciência, e que ela pode ser feita de forma interativa e divertida. Os jovens precisam ver que a universidade pública é para todos”, diz a professora Adriane Wasko, coordenadora da AgDC.
O maior desafio da proposta do Unesp para Jovens, reconhece o professor Marcelo Yamashita, é um velho dilema que ronda as ações de divulgação científica: como simplificar conceitos complexos sem ser simplório ou incorrer em grave erro conceitual. O uso de analogias, diz ele, é essencial para passar de maneira eficaz o conteúdo científico ao público infantojuvenil e também à população em geral. “Não tem uma fórmula fechada”, diz o docente. “Temos que considerar cada assunto individualmente para achar um equilíbrio aceitável entre a perda de rigor científico e a necessidade de tornar o texto acessível ao público infantojuvenil.”
Os conteúdos traduzidos contaram com leituras atentas de docentes da Unesp e de outras universidades públicas para que a versão em língua portuguesa fique a melhor possível. A expectativa é que mais à frente o site também tenha textos autorais de professores e professoras da Unesp.
FONTE: NOTÍCIAS UNESP
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Cidades registram atos contra o governo Bolsonaro e o aumento dos preços
Convocadas por movimentos populares, manifestações denunciam o aumento do custo de vida e retirada de direitos
Afonso Bezerra Brasil de Fato| Recife(PE) | 09 de Abril de 2022
Movimentos populares, centrais sindicais e partidos de oposição convocaram para este sábado (09) uma nova rodada de manifestações contra o governo de Jair Bolsonaro (PL) e o aumento do custo de vida. Pela manhã, cidades como Recife, Aracaju, Maceió, Belo Horizonte e Rio de Janeiro registraram atos. Manifestantes faziam colagem de cartazes, passeatas, apresentações culturais e intervenções em forma de protesto. Em pauta, o aumento do preço dos alimentos, dos combustíveis e do gás de cozinha e a alta do desemprego.
Chamada de “Bolsonaro nunca mais”, a manifestação deste sábado é uma continuidade das mobilizações construídas ao longo de 2021, em que a população foi às ruas pedir o impeachment do presidente, a agilidade na compra das vacinas e o auxílio emergencial no valor de R$ 600.
O tema da corrupção, que esteve presente nos atos do ano passado, também chamados de “Fora, Bolsonaro”, volta à pauta dos atos deste sábado. Os manifestantes denunciam a influência de pastores evangélicos no orçamento do Ministério da Educação, caso que motivou a exoneração do agora ex-ministro Milton Ribeiro. Ele havia admitido, em áudio divulgado pela imprensa, que atendia preferencialmente os pleitos de líderes religiosos a pedido do presidente da república, Jair Bolsonaro.
Em seguida, veio à tona o caso da licitação fraudulenta para a aquisição de ônibus escolares com preços acima do cobrado normalmente no mercado. Integrante da Coordenação da Frente Povo sem Medo, Rud Rafael também lista outros escândalos que mobilizam a sociedade:
“Agora, a gente passa por um novo ciclo de denúncias, não só em relação ao preço da gasolina que supera 7 reais, o gás de cozinha que está mais de 120 reais, mas também as novas denúncias envolvendo o Ministério da Educação, a recente denúncia do envolvimento do Planalto com o assassinato de Adriano da Nóbrega”, pontua.
Esta não é primeira suspeita de corrupção que pesa sobre o atual governo. Em 2021, a CPI da Covid no Senado apurou denúncias de ilegalidades na compra das vacinas.
Por que ocupar as ruas?
Segundo os organizadores dos atos, o que motivou a retomada das manifestações foi a situação econômica do país. A inflação do mês de março, divulgada nesta semana, atingiu 1,62%.
Foi a maior alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Ampla (IPCA) registrada desde 1994, ainda antes do Plano Real. O que puxou esse aumento foi o setor de transportes, afetado pelo reajuste do preço dos combustíveis, e o de alimentos.
No acumulado do ano, foi registrado um aumento de 11,3%, o maior já contabilizado desde 2003.O setor de habitação também registrou um aumento e entra na pauta das manifestações: a população tem se queixado do preço cobrado pelos aluguéis.
Coordenador Nacional da Central de Movimentos Populares, Raimundo Bonfim aponta que este ano será decisivo para o povo brasileiro e que ninguém aguenta mais esse projeto de país colocado pelo governo Jair Bolsonaro: “É um grito de insatisfação. Cresce tudo no país, e por outro lado aumenta o desemprego, a fome e a miséria”.
A coordenadora estadual do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em São Paulo, Ediane Maria, explica que a razão de ocupar as ruas neste momento é uma questão de sobrevivência para a população mais pobre do país.
“Quando achamos que chegamos ao fundo do poço da crise social, o Bolsonaro vem e aprofunda suas medidas de maldade. Então, ocupar as ruas é lutar pela nossa vida e mostrar nossa insatisfação com o governo”, afirma.
Mobilização
No Recife, ato aconteceu pela manhã, com concentração às 09h na Praça Treze de Maio, na área central da cidade. Teve batucada, intervenções culturais e pronunciamentos das lideranças dos movimentos populares. Em seguida, os manifestantes seguiram em passeata e encerram a mobilização na Avenida Guararapes, importante corredor do Centro da capital pernambucana.
Em São Paulo, o ato está previsto para acontecer no período da tarde, com concentração às 14h, na Praça da República.
Edição: Raquel Setz
FONTE: BRASILDEFATO