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Informe a Segurança Pública

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mj.gov.br/escolasegura

OLHA QUEM TÁ NA MAMATA DO BOLSONARO

Milhões gastos para te enganar

Segunda-feira, 17 de agosto de 2020
Recebemos na semana passada um pacote de contratos, termos aditivos e relatórios de gastos do governo federal com publicidade. Os dados são estarrecedores e mostram como funciona a engrenagem de propaganda de Bolsonaro, o capitão cloroquina. 

Você deve ter visto a matéria que publicamos mostrando como Jair entregou mais de R$ 11 milhões ao Google, entre maio de 2019 e julho de 2020. É importante demais que você entenda como funciona esse pagamento. O governo paga para que anúncios sejam mostrados em diversos sites, inclusive para aqueles de extrema direita que são alimentados diariamente por fake news e outras barbaridades. Esses anúncios são gerados pelo sistema AdSense e são essas propagandas aleatórias e absurdas que você vê em praticamente todas as páginas da internet. Mas nunca viu no Intercept.

A mamata alimenta também o Facebook, outro gigante global que lucra com discurso de ódio, ataque aos direitos humanos e mentiras como a da mamadeira de piroca. Para a empresa do Zuckerberg o governo federal destinou singelos R$ 5,2 milhões.

Mas os relatórios não mostram apenas pagamentos para empresas de tecnologia. Tem de tudo: jornal, rádio, imprensa regional, grupos que gerenciam salas de cinema. Como todo governo populista, a gestão bolsonarista distribui para muitos veículos com o objetivo de alimentar sua máquina ideológica. Enquanto a saúde e a educação seguem com demandas urgentes não atendidas, para fazer propaganda deste governo genocida, os cofres públicos largaram R$ 17,3 milhões com o grupo Record, R$ 15,8 milhões com o SBT e R$ 11,8 milhões com o grupo Globo em apenas três meses. É no mesmo terreno desses gigantes que o Intercept ousou fazer jornalismo. Não tem AdSense no nosso site, não s clandestinos e aleatórios que roubam seus dados, não tem anunciante e não tem verba federal. O que nós temos ao nosso lado são milhares de pessoas que acreditam na mesma missão: fazer jornalismo realmente independente que vai pra cima dos poderosos. Sejam eles do governo de extrema direita, sejam eles os donos dos grandes conglomerados de comunicação. 

Andrew Fishman
Editor geral

FONTE: THE INTERCEPT BR POR EMAIL.

CC50 – O Curso de Ciência da Computação de Harvard, no Brasil

Acesse a versão totalmente gratuita e em português deste curso, que é um dos mais procurados de Harvard

A Fundação Estudar acaba de lançar o CC50, versão em português do curso CS50. Conhecido por ser o curso mais popular da universidade Harvard, comandado pelo professor David Malan, o CS50 é um curso de introdução à ciência da computação. O CC50, que pode ser acessado gratuitamente, é a versão em português do curso. O CC50 foi traduzido a partir do CS50 pelo bolsista da Fundação Estudar Gabriel Guimarães. Ele fez o CS50 em 2011, quando tinha 17 anos e estudava no Instituto Federal do Espírito Santo (IFES).

Link para o Curso CC50 – Ciência da Computação

Vírus pode ter afetado mais 700 milhões de e-mails

Vírus pode ter afetado mais 700 milhões de e-mails

Robô virtual invade contas pessoais, dispara spam e rouba dados bancários

virus

Um robô digital (bot) criado para espalhar vírus e roubar dados pessoais de internautas já afetou mais de 700 milhões de e-mails no mundo inteiro em um ataque que está sendo considerado o maior nessa modalidade em 2017.

Batizado de Onliner, o bot consegue ter acesso a informações pessoais, como senhas de contas bancárias, além de disparar mensagens de spam e contaminar outras contas de e-mail.

O alerta do ataque foi dado pelo site HaveIBeenPwned, que regularmente informa sobre vazamento em massa de dados virtuais. Criado pelo australiano Troy Hunt, especialista em segurança digital, o site já identificou que o bot Onliner pode ter sido disparado a partir de um servidor na Holanda.

A recomendação nesses casos é mudar a senha do e-mail. Para verificar se o seu é um dos atingidos pelo bot, clique aqui. “Eu mesmo fui afetado. Duas vezes”, escreveu Hunt em seu blog.

Medidas simples de segurança virtual, como não clicar em links suspeitos recebidos por e-mail ou mensagem no celular e não baixar arquivos enviados dessa forma, ajudam a manter o computador longe da ação de hackers.

Fonte: Band

 

Dupla de artistas cria ferramenta para clonar sites. Mas isso é arte?

Dupla de artistas cria ferramenta para clonar sites. Mas isso é arte?

The New York Times. BBC. TechCrunch. Fox News. ONU.

Esses são alguns dos sites que podem ser “clonados” facilmente por qualquer um. Você não precisa ter os conhecimentos de um hacker para utilizar a ferramenta Clone Zone, que permite que uma página da internet seja duplicada e depois editada com o conteúdo que o usuário desejar.

Clones

Na prática, você pode escolher, por exemplo, uma página do New York Times, cloná-la e editá-la com informações falsas. E depois pode distribuir o link por meio de redes sociais como se fosse realmente um material publicado pelo centenário jornal norte-americano.

Isso foi feito e teve repercussão ruidosa. Há pouco tempo, por meio do Clone Zone, alguém espalhou uma página com o layout do NYT, com a assinatura de um repórter do NYT, que afirmava que a senadora Elizabeth Warren estaria apoiando a candidatura do pré-candidato democrata Bernie Sanders.

O artigo falso teve mais de 50 mil visualizações e foi compartilhado por 15 mil pessoas no Facebook até ser retirado do ar, a pedido do New York Times – o jornal chegou a publicar um texto explicando o caso. Até mesmo profissionais envolvidos na campanha de Sanders repassaram a notícia falsa.

O Clone Zone foi criado por um estúdio chamado 4Real, no qual trabalham os artistas e designers Analisa Teachworth e Slava Balasnov e baseado em Nova York – o estúdio integra uma incubadora de start-ups ligada ao New Museum, instituição nova-iorquina dedicada à arte contemporânea.

O argumento de Analisa e Slava para justificar a criação do Clone Zone e responder às críticas de que a ferramenta serve apenas para a distribuição de notícias falsas (com consequências que podem ser graves) é o de que o site é um projeto “artístico”.

“Nossa perspectiva é a de que arte pode ser qualquer coisa. (O Clone Zone) É uma observação sobre como a informação é espalhada”, disse Analisa ao “Washington Post”.

O Motherboard, site da Vice, lembra que o Clone Zone não é o primeiro caso de clonagem de sites – em 1998, uma dupla de italianos usou o endereço vaticano.org para criticar a Igreka Católica, e o coletivo Yes Men criou diversos sites falsos para zombar de empresas e personalidades como George W. Bush e Dow Chemical.

A diferença é que, como disse acima, o Clone Zone é uma ferramenta aberta e que pode ser utilizada por qualquer pessoa.

Ao site Hopes and Fears, a dupla afirma que há uma “ideia conceitual” por trás do Clone Zone. “O que é informação real e o que é informação falsa hoje em dia? Em quem você pode confiar e em que você não pode?” Slava diz que o interesse está em ver “pessoas usando a ferramenta para criar um conteúdo de qualidade de uma maneira crítica ou subversiva”.

O argumento me parece bem fraco. Conteúdo de qualidade, crítico ou subversivo, pode ser feito e distribuído de inúmeras formas (blogs, sites autorais etc.). Quanto a ser uma peça artística, fica ao gosto do freguês.

Fonte: Blog do Thiago Ney