Como você já sabe, os ex membros do Guns N’ Roses representaram a banda na cerimônia de premiação do Rock And Roll Hall Of Fame realizada no dia 14 do mês passado, em Cleveland, EUA.
Estiveram presentes na cerimônia Duff McKagan, Gilby Clarke, Slash, Matt Sorum e Steven Adler. Axl Rose e Izzy Stradlin não foram. O vocalista Myles Kennedy, amigo de Slash, assumiu o vocal nas 3 músicas que a banda tocou após o discurso: Mr. Brownstone, Sweet Child O’ Mine e Paradise City.
Discurso
Sweet Child O’ Mine + Paradise City (PRO SHOT)
Slash, Duff McKagan, Steven Adler, Matt Sorum e Gilby Clarke estão representando o Guns N’ Roses no Rock N’ Roll Hall Of Fame.
Axl Rose, Izzy Stradlin e Dizzy Reed não foram à cerimônia.

Slash, Duff McKagan, Steven Adler, Matt Sorum e Gilby Clarke estão representando o Guns N' Roses no Rock N' Roll Hall Of Fame. Axl Rose, Izzy Stradlin e Dizzy Reed não foram à cerimônia.
Slash falou sobre a cerimônia de indução ao Rock And Roll Hall Of Fame em entrevista à Rolling Stone. Confira alguns trechos.
Você em algum momento pensou em não ir?
De coração, gostaria que toda a formação original tivesse ido e tocado, embora soubesse que era muito difícil. Quando fomos anunciados como homenageados foi o que pensei, mas logo ficou claro que não aconteceria. Fiquei um pouco desiludido, mas me comprometi a ir e ainda imaginava que Axl também estaria lá. Na última hora fiquei sabendo que ele não iria. Decidimos que tocaríamos de qualquer jeito. Confesso que pensei em desistir, embora nunca tenha dito publicamente. Mas foi apenas por um instante.
Em que momento vocês decidiram tocar?
Literalmente dois dias antes da cerimônia. Quando Axl emitiu o comunicado estávamos no Golden Gods Awards. Eu e Duff nos reunimos e decidimos que iríamos nos apresentar. Então ele sugeriu chamarmos Myles Kennedy. De início, achei que o próprio Duff cantaria, não tinha pensado nessa possibilidade. Falei com Myles, ele ficou apreensivo em ser colocado naquela posição. De início ele recusou, mas depois acabou aceitando. Nos reunimos na noite anterior, ensaiamos e fizemos a nossa parte.
Steven Adler declarou que essa apresentação serviu como uma maneira de encerrar um capítulo.
Sim, acho que para todos nós. Não tinha essa ilusão de o Guns N’ Roses se reunir. Talvez em um evento particular, mas não tinha esperanças nem confiança que fosse acontecer. Mas realmente, nesse evento tudo foi esclarecido e senti como se fechasse um livro.
Axl Rose pode ter se recusado a comparecer na indução do GUNS N’ ROSES para o Rock and Roll Hall of Fame, mas seu ex-colega Slash revelou que tinha esperanças de que a banda pudesse se reunir e tocar.
Grande parte deste mistério em torno da indução do Guns para o Rock and Roll Hall of Fame foi solucionado. Agora que a poeira baixou, Slash se abriu e falou sobre o evento. “Devo dizer, eu ainda tinha esperanças, do fundo do meu coração, que pudéssemos nos reunir e tocar, mas foi apenas um desejo, isso não vai acontecer. Então, agora eu estou mais animado em apenas ser indicado (risos)”.
Em carta, Axl confirma que não vai ao Hall da Fama
“Quando a lista dos nomeados ao Rock And Roll Hall Of Fame apareceu, minhas emoções foram contraditórias mas, em um esforço para ver o lado bom da coisa, tentando tirar o melhor disso pelos fãs e seu entusiasmo, eu fiquei honrado, empolgado, e esperando que de alguma forma seria uma boa coisa. Claro que percebi, com o andar da carruagem, que se o Guns N’ Roses fosse induzido, isso de alguma forma seria complicado e uma situação estranha.
Desde então nós temos ouvido os fãs, falado com membros da diretoria do Hall Of Fame, lido vários comentários públicos e provocações de membros originais do Guns N’ Roses. Discutimos com o presidente do Hall Of Fame, lemos vários comentários da imprensa (alguns legítimos e alguns contraditórios) e lemos os comentários de outros artistas que tentaram ganhar publicidade falando sobre o Guns e sobre o Hall da fama.
Sobre estas circustâncias, eu acho que temos sido polidos, corteses e abertos a uma solução amigável em nossos esforços para fazer algo. Levando em consideração a história do Guns N’ Roses, aqueles que gostariam de ir, junto com aqueles que o Hall Of Fame, por suas próprias razões, escolheram incluir na “nossa” indução (que fique claro que são decisões com as quais eu não concordei, nem apoiei, nem acho que o Hall teria direito de fazer), e devido à maneira com o Hall Of Fame conduziu as coisas… não quero ofender ninguém, mas a cerimônia de indução ao Hall Of Fame não parece ser um lugar onde eu seja bem-vindo ou respeitado.
Que fique registrado, eu não nego a ninguém do Guns os seus méritos ou reconhecimentos. Nem eu nem ninguém do meu lado fez qualquer pedido ao Hall Of Fame. O show é deles, não meu.
Sendo assim, eu não vou à cerimônia de indução ao Rock And Roll Hall Of Fame 2012 e eu respeitosamente declino da minha indução como membro do Guns N’ Roses ao Rock And Roll Hall Of Fame.
Eu peço que eu não seja induzido sem estar lá e por favor saibam que ninguém está autorizado ou será permitido a aceitar qualquer indução por mim ou falar em meu nome. Nem membros originais, representantes de gravadoras nem o Rock And Roll Hall Of Fame devem insinuar isso, mesmo que indiretamente ou por omissão, que eu esteja incluído na indução do Guns N’ Roses.
Essa decisão é pessoal. Esta carta é para ajudar a esclarecer coisas de minha parte e da perspectiva do meu grupo. Não pretende ofender, atacar ou condenar. Embora infelizmente tenho certeza que alguns se sentirão ofendidos. Eu com certeza não pretendo desapontar ninguém, especialmente os fãs, com esta decisão. Desde o anúncio da nomeação nós temos buscado ativamente uma solução para o que parecia, levando em conta todos os pontos, uma situação sem vencedores, ao menos para mim. “Estaria errado se fizesse, estaria errado se não fizesse”, de qualquer forma.
A respeito de uma reunião da formação do Appetite ou Illusion, eu fui claro publicamente sobre isso. Nada mudou.
Fosse “pelos fãs” ou qualquer que fosse a justificativa do momento, qualquer um que continue a perguntar, sugerir ou pedir uma reunião, está tirando a atenção dos nossos esforços com o lineup atual, eu, Dizzy Reed, Tommy Stinson, Frank Ferrer, Richard Fortus, Chris Pitman, Ron “Bumblefoot” Thal e DJ Ashba.
Izzy apareceu conosco algumas vezes em 2006 e eu o convidei a se juntar a nós no show do LA Forum no ano passado. Steven esteve no nosso show no Hard Rock, no final de 2006 em Las Vegas, onde eu o convidei para a nossa after-party e fui recompensado com suas entrevistas a seguir cheias de mentiras sobre reunião. Lição aprendida. Duff se juntou a nós em 2010 e novamente em 2011 junto com sua banda, Loaded, abrindo em Seattle e Vancouver. Para mim, com excessão de Izzy ou Duff se juntarem a nós no palco se acharem que devem algum dia no futuro, para uma música ou dois, não vai passar disso.
Existe uma aparentemente inesgotável quantidade de revisionismo e fantasias lá fora com objetivo de gerar auto-promoção e oportunidades de negócio disfarçando a realidade atual. Mesmo que tudo isso tenha sido gerado por pessoas ligadas a line-ups anteriores, não há espaço nem para conversar, quanto mais para uma reunião.
Talvez se fosse você tomando a decisão a coisa seria diferente. Talvez você o faria por um motivo ou outro. Paz, seja como for. Eu amo a nossa banda agora. Estivemos apoiando um ao outro quando as coisas complicaram. Amamos nossos fãs e trabalhamos para dar a eles toda a energia e coração que podemos.
Então deixem quem está quieto em paz. É hora de seguir em frente. Pessoas se divorciam. A vida não tem uma garantia de final feliz, principalmente se for às custas de outros, ou neste caso, muitos outros.
Se for possível, vamos deixar o “ele não apareceu, foi um golpe publicitário, foi desrespeitoso, ele não se importa com os fãs” longe de nós o mais rápido possível e vamos seguir em frente.
Ninguém é o dono da bola pegando a bola e indo para casa. Não distorça as coisas. Por mais de 20 anos nós temos lutado contra a ganância desta indústria e a sempre presente e aparentemente inesgotável corja de amadores e inescrupulosos, sujeitos inescrupulosos da mídia. Não quero citar ninguém, mas neste caso em particular, sobre o Hall e uma reunião, nunca fomos os donos da bola.
Para finalizar, por mais difícil de acreditar ou irônico que possa parecer, quero agradecer aos jurados pela nominação e pelos seus votos para a indução do Guns. Mais importante, gostaria de agradecer aos fãs por estarem ali com o passar dos anos, fazendo o nosso sucesso possível e por gostar e apoiar a música do Guns N’ Roses.
Desejo um grande show no Rock Hall. Parabéns a todos os outros artistas sendo induzidos e aos nossos fãs, esperamos ver vocês na tour.
Sinceramente…
Axl Rose
P.S. RIP Armand, Long Live ABC III”
Steven Adler: “eu não sei porque Axl odeia tanto Slash”
Ainda restam dúvidas sobre quais os membros do GUNS N’ ROSES irão estar presentes no dia 14 de abril na indução da banda para o Rock And Roll Hall Of Fame em Cleveland, Ohio. Slash, Duff McKagan, Steven Adler, Matt Sorum e Dizzy Reed estarão todos lá, mas foi noticiado há poucos dias que Izzy Stradlin não irá participar e a presença de Axl Rose ainda é incerta.
Slash disse na semana passada que o Guns N’ Roses não irá se apresentar no evento, e a ausência de Stradlin parece confirmar se Rose vai estar presente ou não.
Slash contou à Rolling Stone no início desta semana que Rose “o odeia muito”. Os dois não se apresentam juntos desde 1993. Durante uma entrevista em 2009 com o amigo de longa data e ex-empresário Del James, publicado pela primeira vez na Spinner, Rose falou que Slash era um “câncer”.
Sobre toda essa polêmica envolvendo Axl Rose e Slash, o baterista Steven Adler comentou sobre o assunto: “Não tenho ideia do motivo de tanto ódio. E se for verdade, não imagino um motivo. Muitos anos se passaram. Minha avó sempre dizia que o tempo cura as feridas. Vendo a minha vida, posso dizer que ela estava certa”.
GUITARRISTA FALA DOS MOTIVOS PELOS QUAIS O GUNS N’ ROSES NÃO VAI TOCAR NA INTRODUÇÃO DA BANDA AO HALL DA FAMA DO ROCK
Quando o Guns N’ Roses for introduzido ao Hall da Fama do Rock, em 14 de abril, ninguém sabe exatamente o que mais vai acontecer – e isso inclui Slash. “Esse é um assunto sobre o qual eu estou super de saco cheio de falar”, diz o guitarrista. “Todo mundo tem me perguntado o que vai acontecer e eles sabem tanto quanto eu. Eu acho que você é totalmente obrigado a estar presente e eu ia amar poder tocar, mas isso é algo que não vai rolar, por alguma razão.”
Slash, o baixista Duff McKagan e o baterista Steven Adler estão todos comprometidos e irão à cerimônia em Cleveland, mas não se sabe se o guitarrista Izzy Stradlin ou Axl Rose estarão presentes. Um grande problema para Axl pode ser a presença de Slash, quem ele chamou de um “câncer” em 2009.
“Ele tem ódio mortal de mim”, diz Slash. “É por causa de muitas coisas diferentes, eu nem sei. Não há nenhuma comunicação entre nós. Eu falo com Duff e Steven, mas quando se trata do velho Guns N’ Roses, não tem exatamente alguém que tome decisões.”
Slash recentemente fez as pazes com o ex-frontman do Velvet Revolver Scott Weiland ao ponto que o grupo pôde se reunir para um set de quatro músicas em um show beneficente realizado há três meses em Los Angeles. “Foi ótimo ver Scott”, diz Slash. “Eu não o via fazia um tempo. Ele cantou muito e depois todos nós demos apertos de mão e fomos embora.”
Fora esse show casual, o Velvet Revolver está completamente parado desde que Scott Weiland saiu do grupo em 2008. “A gente tem procurado vocalistas e conversamos regularmente”, diz Slash. “De vez em quando, Duff e eu nos reunimos em bastidores e fazemos testes. Então ainda estamos ativos.”
Os ensaios têm sido conduzidos geralmente em segredo, embora o fato de que eles estavam considerando contratar Corey Taylor, do Slipsknot, tenha vazado para a imprensa. “Teve um ensaio com Corey”, diz Slash. “Foi uma sessão de composição e não deu em nada, na verdade. Foi mais minha culpa do que qualquer outra coisa, porque fiquei pensando ‘não sei se essa é a coisa certa’. Corey é obviamente um frontman do caralho e um ótimo cantor, mas é um estilo diferente do que eu tinha em mente para o Velvet.”
Nesse meio tempo, Slash está focando em seu álbum solo Apocalyptic Love, que chega às lojas em 22 de maio. Diferente do que fez com sua estreia na carreira solo, o disco de 2010 Slash, que foi gravado com um elenco rotativo de estrelas no microfone, Myles Kennedy, do Alter Bridge, canta em todas as faixas deste trabalho. Eles se conheceram há alguns anos, quando Kennedy foi recrutado para cantar em uma das músicas de Slash. O guitarrista ligou para ele quando soube que Kennedy fez teste para cantar na turnê que o Led Zeppelin planejava para 2008 (que acabou nunca acontecendo). “Pensei ‘esse cara deve ser muito bom’”, diz Slash. “Jimmy Page estava ligando para ele!”
Em 2010, Slash fez uma intensa turnê mundial com Kennedy, o baixista Todd Kerns e Brent Fitz. “Eu não conhecia nenhum deles naquela época”, conta Slash. “Acabou que foi uma daquelas coisas que tem uma chance em um milhão. Eles foram um dos grupos de rock mais fodas com quem já trabalhei. Então pensei ‘vou fazer outro disco, vou fazer com esses caras’. E foi isso que aconteceu.” Os músicos compuseram as canções de Apocalyptic Love nos momentos de folga da turnê. “Quando eu tinha ideias, gravava tudo no meio da noite no quarto de hotel ou no ônibus”, comenta Slash. “Aí mandava por e-mail para Myles e na passagem de som, no camarim, ou onde fosse, a gente começava a debater essas ideias. No fim da turnê a gente tinha tipo 20 músicas.” Eles gravaram o disco no final de 2011 e no começo deste ano, depois de Kennedy terminar a turnê com o Alter Bridge. “Ele tem uma ótima ética de trabalho”, afirma Slash. “Ele não sabe o que fazer da vida quando não está ocupado.”
O grupo começa uma excursão pelos Estados Unidos em maio e, se a apresentação de aquecimento que fizeram em Toronto no dia 23 de março for um termômetro, espere muitos clássicos no Guns N’ Roses misturados a material solo e aparições de materiais da carreira solo, do Velvet Revolver e do Slash’s Snakepit. “Algumas coisas são muito marca registrada do Guns, ao ponto de eu não querer mexer nisso. A gente conhece “Welcome To The Jungle”, já tocamos antes, mas não me sinto confortável. Mas há outros clássicos do Guns que me sinto bem tocando toda noite. O mesmo vale para o Velvet Revolver.”
Após passar por fins de banda extremamente tumultuados com o Guns N’ Roses e o Velvet Revolver, Slash está feliz de estar em um grupo que funciona de maneira pacífica. “Eu não sabia que podia ser tão fácil assim porque nunca tinha sido fácil assim para mim”, diz Slash. “A inspiração que eu tinha para tocar e mandar bem toda noite era muito forte com esses caras. É isso que qualquer um quer. Os inconvenientes da vida na estrada são totalmente toleráveis quando não há uma bagagem desnecessária com a qual temos que lidar todo dia.”
Fotos: GN’R nos bastodores do Hall da Fama
Fonte: www.gunsnrosesbrasil.com
Que pena que o desfecho da banda tenha sido esse… Se o Axl tivesse ao menos comparecido… Mas, fazer o que… Pessoas são pessoas… Assim é a vida…
É uma pena o Axl não ter aparecido,queria tanto ver a formação classica de novo.Quando que vai acabar essa briga ridicula do Axl e do Slash???
Oi Taís,
não vai acabar. Inclusive o Slash relatou isso no livro dele. Tem que se conformar que o Guns acabou!