A lenda das elites: O hoje é o amanhã de ontem
Saudações a todos.
Hoje, domingo 15 de junho de 2014, lia algumas coisas, quando me deparei com a seguinte expressão “elite branca de São Paulo”, dentre as nuances do tema, as quais são de narrativa irrelevante para o momento, algo me chamou a atenção: as justificativas, desabafos, etc., daqueles que não concordam com tal rótulo, mesmo que, supostamente, façam parte da tal elite.
Desta feita, resolvi fazer um breve comentário, muito pessoal, a respeito. De fato, não creio que exista uma tal “elite branca”; aliás, é a primeira vez que me deparo com esta denominação. Mas há uma elite. Como sempre houve, não apenas em São Paulo é claro. Uma elite que pode ser próspera ou já decadente, mas que mantém a rancidez do início da República.
Dizer que não há um abismo não só econômico, mas social no Brasil; que não existe qualquer tipo de discriminação neste sentido; que a elite reconhece e deseja a diminuição de uma desigualdade que é latente e antiga no país, é um equívoco grosseiro, quase que um estado de cegueira para com a sociedade na qual se vive. Ademais, a pobreza dos indesejados é tão real quanto a elite dos “belos”.
As diferenças entre um e outro: nos primeiros a ignorância impera, domina e manipula; nos últimos a hipocrisia e a covardia pululam a cada discurso de preocupação com o próximo.
Abraços.
Salaam Aleikum
Luiz Almeida