Morador de rua cria app sustentável

Morador de rua cria app sustentável depois de ganhar aulas particulares de programação

Morador de rua

Um aplicativo de sustentabilidade chamado “Go Green” foi criado em Nova York. “Ok”, você pensa, “mais um app verde criado em NY”, não? A história seria banal se o criador do aplicativo não fosse um homem chamado Leo e se Leo não fosse, até pouco tempo atrás, morador de rua.

Leo ficava no caminho que o engenheiro de software Patrick McConlogue fazia todos os dias para ir ao trabalho. Certa vez, McConlogue perguntou a Leo se ele preferia ganhar US$100 e gastar do jeito que quisesse ou um Chromebook com internet, três livros de programação em Javascript e aulas particulares. Leo escolheu a segunda opção.

A aproximação com Leo e a criação do app inspiraram a criação do projeto Journeyman, criado pelo próprio McConlogue. A intenção dele é criar uma rede que estimule o ensino de tecnologia e alcance um número maior de pessoas que precisam mudar de vida, como Leo. Além da página oficial, o projeto também mantém um perfil no Facebook.

Fonte: Catraca Livre

4 comentários em “Morador de rua cria app sustentável

  1. profsp

    Talvez ensinar Filosofia, Sociologia e Antropologia para as pessoas seja mais importante e útil do que ensinar Tecnologia.Será que as pessoas tendem a manter comunicação por computador como a principal forma de Comunicação? Eu não quero viver dentro ou em cima de um computador.

  2. Marcos

    Quem sabe esse seja um próximo passo e porque não, individual do Leo.
    Mas pra colocar comida na mesa e ganhar uma oportunidade no mercado tenho certeza que a tecnologia é MUITO mais vantagem para ele do que Filosofia, Sociologia e Antropologia.

  3. Edson

    Concordo e discordo.

    Pois vai muito do interesse das pessoas em aprender e mudar de vida saindo da zona de conforto, neste caso o morador de rua se interessou por aprender algo que lhe poderia ser util em no futuro e nao apenas os 100 que lhe seria uteis por 1 ou 2 dias.

    Claro que vai do interesse, ninguem para na rua e diz a um morador de rua, quer 10 reais ou aulas de historia todos os dias. Assim como ninguem para e diz, quer 100 dolares ou quer aulas de programação todos os dias, o fato é que abrimos a boca pra dizer que deveriam ter feito isso ou aquilo quando nos mesmos nao fazemos nada, se muito damos esmolas quando passamos por eles.

    E O fato dele estar aprendendo programar nao diz que ele nao pode nao vir a se interessar por historia, antropologia e etc, ele pegou a aportunidade que lhe foi oferecida.
    A questao da comunicação por computador e viver dentro dele se da mais pelo fato do “boom” causado pelas redes sociais e a dependencia dela e de softwares como wats up que concordo que tiram a comunicação pessoal, mas nao generalize por favor.
    Nao viva dentro u em cima de um PC, mas nao critique acoes de quem o usam como ferramenta para ajudar e melhorar de alguma forma a vida de alguem.

    Grato.

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