Quando as guitarras dão os shows…24

No power trio de Cleveland The James Gang, Joe Walsh combinava a fúria ao estilo do The Who com os fogos de artifício técnicos do Yardbirds e a pegada R&B. O humor na facilidade blueseira de Joe Walsh apareceu no uso do efeito talkbox em seu sucesso solo de 1973 “Rocky Mountain Way”, mas quando entrou para o Eagles em 1975, realmente fincou pé nas rádios de rock clássico. Walsh trouxe uma ousadia hard rock às músicas pop tranquilas do Eagles, criando uma série de licks indestrutíveis no processo: veja seu riff rosnado em staccato em “Life in the Fast Lane” e sua agressão elegante no duelo de guitarras em “Hotel California”. Walsh influenciou o clássico de 1971 do The Who, Who’s Next, embora não tenha tocado uma nota nele: deu a Pete Townshend, de presente, a guitarra Gretsch Chet Atkins 1959 que ele tocou no álbum inteiro.

Em Chicago nos anos 60, “as regras tinham sido estabelecidas” para jovens bandas brancas de blues, Mike Bloomfield disse à Rolling Stone em 1968. “Você tinha de ser tão bom quanto Otis Rush.” Um nativo do Mississippi que havia se mudado para Chicago, Rush era um temido guitarrista – com um timbre agudo e sujo e ataque lacerante, como um cruzamento entre Muddy Waters e B.B. King – e também um excelente compositor. Junto com Magic Sam e Buddy Guy, Rush ajudou a criar a abordagem mais modernizada, influenciada pelo R&B e pelo blues de Chicago, que ficou conhecida como o Som do West Side. Seu impacto sobre as gerações futuras foi enorme: suas músicas foram gravadas por Led Zeppelin (“I Can’t Quit You Baby”), John Mayall (“All Your Love”) e The J. Geils Band (“Homework”), enquanto Stevie Ray Vaughan deu à sua banda o nome do lamento letal de Rush, “Double Trouble”, de 1958.

Fontes: Rolling Stone e Youtube

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.