Quando as guitarras dão os shows…27

O Radiohead é a banda essencial do rock do século 21, e em Jonny Greenwood ela tem um dos guitarristas que definiram o século: um mago amante de efeitos cujo estilo infinitamente mutável alimentou as viagens incansáveis da banda – da pompa interestelar de “The Tourist” ao brilho nebuloso de “Reckoner”. Como The Edge, só que mais longe na estratosfera do rock artístico, Greenwood é um herói da guitarra com escassa conexão aparente com o blues e pouco interesse em fazer solos. É conhecido por atacar as cordas com um arco de violino e toca de uma forma tão maníaca que, às vezes, tem de usar uma tala no braço. Foram as explosões de ruído de Greenwood que marcaram o Radiohead como mais do que mais uma banda chorosa em “Creep”, de 1992 – um indicativo de seu papel crucial em levar a banda adiante. “Eu sempre o admirei”, falou Alex Lifeson, do Rush.

“Ele é um gênio musical”, Neil Young disse uma vez sobre Stephen Stills, seu companheiro de banda e guitarrista solo no Buffalo Springfield e no Crosby, Stills, Nash and Young. Stills é um dos guitarristas mais subestimados do rock, possivelmente por sua reputação estabelecida como cantor e compositor. Há mais de quatro décadas, desafiou e complementou as interrupções ferais de Young com um som com inflexões latinas e do country. Como seus solos retumbantes nos recentes shows de reunião do Buffalo Springfield demonstraram, Stills nunca perdeu seu fervor por estilhaços aventureiros. Ele conseguiu com que Eric Clapton e Jimi Hendrix fizessem aparições em seu álbum solo de estreia, Stills, de 1970 – o único na história do rock a contar com os dois gigantes da guitarra. “Gosto de todos os aspectos de me apresentar”, falou Stills, “mas realmente adoro subir e queimar a minha guitarra.”

Fonte: Rolling Stone e Youtube

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.