Quando as guitarras dão os shows…30

Ele não teve chance de expandir a missão de sua alma, mas os poucos álbuns nos quais tocou são o suficiente”, diz Carlos Santana, referindo-se à morte de Mike Bloomfield em 1981, por overdose aos 37 anos, e às gravações essenciais que deixou para trás. Bloomfield ajudou Bob Dylan a ficar “elétrico” com seu trabalho em Highway 61 Revisited (as espirais para o céu em “Like a Rolling Stone” são de Bloomfield) e nos dois álbuns com a Paul Butterfield Blues Band, incluindo o monstro do raga-blues East-West, de 1966. Nascido em Chicago, Bloomfield estudou as lendas locais como Muddy Waters e Howlin’ Wolf de perto quando era garoto, e juntou essas lições em um timbre agudo limpo e preciso, e solos que decolaram com o êxtase fluido do jazz modal. “Michael sempre soava como um salmão indo contra a corrente”, afirma Santana. “Ele vem de B.B. King, mas foi para outro lugar.”

Foi uma colaboração estimulante – o fraseamento conciso de Mick Ronson e a distorção perfurante que incendiou o confronto sexualmente confuso de David Bowie durante sua fase de rei do glam como Ziggy Stardust, no início dos anos 70. “Mick era o embrulho perfeito para o personagem Ziggy”, disse Bowie. “Éramos tão bons quanto Mick e Keith ou Axl e Slash… a personificação desse dualismo do rock and roll.” A parceria histórica na verdade é anterior a Ziggy Stardust, atingindo seu primeiro pico no furor metálico da gravação de “The Width of a Circle”, de Bowie, de 1970. O estilo de blues com sabor de Ronson também foi um componente vital em sessões para Lou Reed, John Mellencamp e Morrissey, e durante sua segunda grande parceria, no final dos anos 70 e começo dos 80, com o ex-vocalista do Mott the Hoople, Ian Hunter.

Fontes: Rolling Stone e Youtube

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