Quando as guitarras dão os shows…33

A carreira de Randy Rhoads foi curta demais – ele morreu em um acidente de avião em 1982, aos 25 anos – mas seus solos precisos, arquitetônicos e hiperacelerados em “Crazy Train” e “Mr. Crowley”, de Ozzy Osbourne, ajudaram a definir o modelo para solos de metal para os anos seguintes. “Eu treinava oito horas por dia por causa dele”, afirmou Tom Morello. Rhoads tinha cofundado o Quiet Riot na adolescência e entrou para a banda Blizzard of Ozz de Ozzy em 1979. Depois de alguns anos trabalhando como professor de guitarra, segundo a lenda, Rhoads continuou tendo aulas em cidades diferentes quando estava em turnê com Ozzy. Quando gravou seu último álbum, Diary of a Madman, Rhoads estava se aprofundando em música clássica e até explorando o jazz. Ele “estava cada vez mais dentro de si mesmo como guitarrista”, disse Nikki Sixx, do Mötley Crüe.

“Não toco muita guitarra bonita”, disse uma vez John Lee Hooker. “O tipo de guitarra que quero tocar é bem malvada.” O estilo de Hooker não poderia ser definido como urbano ou country blues – era algo totalmente próprio, misterioso, cheio de funk e hipnótico. Em clássicos monumentais como “Boogie Chillen”, “Boom Boom” e “Crawlin’ King Snake”, ele aperfeiçoou um groove arrastado e monotônico, frequentemente em batidas de tempo idiossincráticas e preso em um único acorde, com uma potência atemporal. “Era retrô mesmo em sua própria época”, disse Keith Richards. “Até Muddy Waters era sofisticado perto dele.” Hooker foi uma figura crucial na explosão do blues dos anos 60; seu boogie se tornou a base para boa parte do som inicial do ZZ Top; suas músicas foram gravadas por todos, de Doors a Bruce Springsteen; e, mais tarde, bem depois dos 70 anos, ele ganhou quatro Grammys nos anos 90.

Fontes: Rolling Stone e Youtube

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