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Cia do Tijolo abre inscrições para oficina gratuita “Poesia como Procedimento para a Liberdade” 

De 14 a 18 de junho de 2022, de terça-feira à sábado, a Cia do Tijolo realiza a “Oficina Poesia como Procedimento para a Liberdade”, no Espaço Cultural Lélia Abramo, que fica na Rua Carlos Sampaio, 305 – Bela Vista, São Paulo – SP. Serão cinco encontros consecutivos, em formato presencial, sempre das 18h às 22h, com um total de 20 horas de duração, sendo quatro horas por dia. 

Foto de Divulgação

A oficina “Poesia como procedimento para a liberdade” tem como objetivo dividir as descobertas e os procedimentos com os quais a Cia. do Tijolo tem se deparado ao longo de anos de processos de criação, tendo como principais estímulos criativos a música (canção) e o poema. 

“Qualquer poema é uma espécie de espanto que tentamos expressar em sons, ritmos, silêncios. A expressão de algo que é anterior à palavra. Trabalhar um poema, produzi-lo, dizê-lo, decorá-lo, incorporá-lo, fazê-lo seu, é parte de um exercício daquela musculatura interna que nos permite olhar para coisas comuns e corriqueiras com o mesmo fascínio com que uma criança vê o mar pela primeira vez”, comenta o grupo.

E é buscando inspirar os participantes para este olhar atento, que estranha o que é corriqueiro, admira o diferente e acaba por produzir o diverso, é que Rodrigo Mercadante e Karen Menatti, que coordenam a oficina, irão propor uma jornada de estudos e compartilhamentos, que abrirão possibilidades de pensar o impensado em vários âmbitos da vida.

Os participantes poderão se aventurar no exercício do espanto e do fascínio diante do mundo reinventado pelos versos de poemas de diferentes autores.

“Estudar um poema é tomar de empréstimo os olhos de um autor e se abismar com a pedra no meio do caminho. Dizer um poema de uma autora é emprestar sua voz, que é sopro vital, para dizer o mundo através de palavras totalmente novas. Encarnar um poema de alguém é aceitar o desafio de ver a vida uma outra vez pela primeira vez. É libertar-se de amarras e mergulhar na vastidão de outras possibilidades, que não apenas suas”, finaliza o grupo.

Serão disponibilizadas 20 (vinte) vagas e para se inscrever é necessário acessar o link que está na bio do instagram @ciadotijolo e preencher o formulário de inscrições. 

As ações fazem parte do projeto “A Cabeça Pensa onde os Pés Pisam – celebrando Paulo Freire no seu centenário” contemplado na 37ª  Edição do Programa de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo. 

Realização: Cia do Tijolo, Cooperativa Paulista de Teatro e Secretaria de Cultura da Cidade de São Paulo

Mais informações: www.facebook.com/ciadotijolo e www.instagram.com/ciadotijolo

SERVIÇO: Oficina “Poesia como Procedimento para a Liberdade” 

Coordenação da oficina: Rodrigo Mercadante e Karen Menatti  

Quando: 14 a 18 de junho de 2022 – terça-feira à sábado

Horários: sempre das 18h às 22h

Onde: Espaço Cultural Lélia Abramo – Endereço: Rua Carlos Sampaio, 305 – Bela Vista, São Paulo – SP

Público: Direcionado a atores, músicos, dramaturgos e estudantes de artes. 

Duração: Cinco encontros consecutivos com um total de 20 horas de duração divididas em 4 horas por dia

Inscrição: https://forms.gle/PFN4KN1WaxqRZX7x9

Vagas: 20 (vinte) participantes 

Atividade presencial

Grátis

Assessoria de Imprensa – Luciana Gandelini – Cel (11) 99568-8773 – luciana.gandelini@gmail.com

Grupo Pandora faz curta temporada no Teatro de Contêiner Mungunzá a partir de hoje

Grupo Pandora de Teatro apresenta novo espetáculo no Teatro de Contêiner Mungunzá

Após enorme sucesso de público na temporada de estreia em Perus, o Grupo Pandora de Teatro apresenta o espetáculo COMUM no Teatro de Contêiner Mungunzá, no bairro Santa Ifigênia, região central de São Paulo. 

Grupo Pandora COMUM - Foto Fabia Pierangeli

Grupo Pandora – Foto Fabia Pierangeli

Espetáculo Comum remete o público a um período da história do Brasil que não deve ser esquecido

Após uma temporada de sucesso em sua sede, a Ocupação Artística Canhoba, no Bairro de Perus, o Grupo Pandora de Teatro realiza temporada de seu mais novo espetáculo na sede da Cia Mungunzá – o famoso Teatro de Contêiner Mungunzá, que fica no bairro Santa Ifigênia, região central de São Paulo.

De 17 a 20 de agosto, sempre às 20h00, o Grupo Pandora de Teatro apresenta o espetáculo COMUM, que tem como eixo norteador o período ditatorial brasileiro e a descoberta da vala clandestina do Cemitério Dom Bosco em 1990, local que fica a cerca de 2 quilômetros da sede do grupo em Perus. Uma vala comum com mais de mil ossadas, onde foram identificados desaparecidos políticos e cidadãos mortos pela violência da ditadura militar.

A revelação da existência de uma vala clandestina dentro de um cemitério oficial, desencadeou um processo de busca da verdade sem precedentes no país. A vala comum do Cemitério Dom Bosco foi apresentada ao mundo como um dos muitos crimes cometidos pelo regime surgido com o golpe de estado de 1964, e trouxe a crueldade da ditadura militar à tona no começo dos anos 1990. Até ali, o desaparecimento de pessoas, os falsos tiroteios e atropelamentos, as marcas de tortura e dores da perda, pertenciam apenas ao universo dos familiares, sobreviventes e amigos.

O espetáculo é formado por fragmentos de três histórias que se relacionam e se complementam. A primeira se passa no final dos anos 80, quando um jovem precisa passar por diversos obstáculos e conflitos para descobrir a verdade sobre o desaparecimento de seus pais, envolvidos com atividades de movimentos revolucionários na época da ditadura militar.

A segunda, inspirada nos coveiros da peça Hamlet de William Shakespeare, se passa nos anos 70 e retrata de forma cômica o universo de dois coveiros que recebem uma estranha tarefa: cavar uma vala enorme, de tamanho desproporcional.

A terceira é a historia de Beatriz Portinari e seu namorado, Carlos. O casal é retratado desde o primeiro encontro, as atividades politicas na faculdade em pleno período da ditadura militar, até a transformação desta garota comum em uma integrante do Movimento Estudantil. Seus ideais, contradições, sua prisão e o nascimento de seu filho.

A temporada de estreia de COMUM faz parte das ações do projeto contemplado na 30ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro da Cidade de São Paulo. Em Julho, o grupo estreou o espetáculo na Ocupação Artística Canhoba e agora em Agosto,  se apresenta no Teatro de Contêiner Mungunzá.

Em 2018 o Grupo Pandora de Teatro comemora 14 anos de um trabalho contínuo de pesquisa e criação teatral no bairro de Perus, fortalecendo parcerias com polos culturais, artistas da região e com a própria população.

Compõe seu repertório também o espetáculo “Relicário de Concreto” (2013) inspirado nas memórias dos trabalhadores da Fábrica de Cimento Portland Perus e naGreve dos Queixadas, que ocorreu na Fábrica e durou sete anos. Além de ter lançado um livro chamado “Efêmero Concreto – Trajetória do Grupo Pandora de Teatro” organizado por Thalita Duarte e Lucas Vitorino, que destaca as ações do grupo fomentando a cultura no bairro e atuando em prol da revitalização daFábrica de Cimento Portland Perus.

Mais informações em: www.facebook.com/grupopandora.deteatro

Espetáculo: COMUM

Sinopse: Inspirado na descoberta da vala clandestina do Cemitério Dom Bosco no bairro de Perus em 1990. Um jovem em busca de informações sobre o desaparecimento de seus pais, dois coveiros envolvidos com a criação da vala e uma estudante que se aproxima do ativismo político. 1970/1990 épocas distintas se entrelaçam e evidenciam causas e consequências.

Ficha Técnica

Criação: Grupo Pandora de Teatro |Texto e direção: Lucas Vitorino | Elenco: Filipe Pereira, Rodolfo Vetore, Rodrigo Vicente, Thalita Duarte e Wellington Candido | Figurino: Thais Mukai | Design de luz e músico: Elves Ferreira | Operação de Luz: Caroline Alves | Edição de Vídeo: Filipe Dias | Cenografia: Lucas Vitorino e Thalita Duarte | Cenotecnia: Eprom Eventos e Luis Fernando Soares | Operação de Vídeo: Lucas Vitorino | Treinamento corporal: Rodrigo Vicente e Rodolfo Vetore | Preparação corpo e voz: Paula Klein | Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini | Produção: Caroline Alves e Thalita Duarte.

Temporada: de 17 a 20 de agosto de 2018

Dias e Horários: sexta, sábado, domingo e segunda-feira às 20h00

Duração: 100 min

Faixa etária: 12 anos

Preço: Contribuição voluntária

Lotação: 100 lugares

Local: Teatro de Contêiner Mungunzá

Endereço: R. dos Gusmões, 43 – Santa Ifigênia, São Paulo – SP, 01212-000

Telefone: (11) 97632-7852

Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini – Cel 99568-8773 – lucigandelini@gmail.com

 

Estudo de Cena apresenta espetáculo na Ocupação Marielle Franco

Estudo de Cena apresenta espetáculo na Ocupação Marielle Franco no Grajaú

No próximo domingo, a Companhia Estudo de Cena apresenta o espetáculo Guerras Desconhecidas na Ocupação Marielle Franco, que fica no Grajaú, Zona Sul de São Paulo. O grupo retrata importantes conflitos brasileiros do século vinte e revisita uma parte da história brasileira pouco conhecida.  

Guerras Desconhecidas - Foto Fernando Solidade

Companhia Estudo de Cena – Foto: Fernando Solidade

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NÚCLEO MACABÉA LANÇA DOCUMENTÁRIO SOBRE RESIDÊNCIA ARTÍSTICA NA FAVELA DO BOQUEIRÃO

EXIBIÇÃO DO DOCUMENTÁRIO ACONTECE NA CASA DE MACABÉA – FAVELA DO BOQUEIRÃO

No dia 8 de dezembro, será lançado o documentário “Tem mais chão nos meus olhos do que cansaço nas minhas pernas” que conta a saga de meia década de residência artística do Núcleo Macabéa na Favela do Boqueirão. O vídeo exibe relatos de artistas que protagonizaram o trajeto do grupo e de moradoras da comunidade que contam as suas histórias.

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Desde 2011, o Núcleo Macabéa vem criando peças a partir de histórias de vida de moradores da Favela do Boqueirão, na zona sul de São Paulo, totalizando cinco peças nos últimos cinco anos. Muitas delas tiveram as vielas do Boqueirão e casas de moradores como palco das apresentações. Foi assim com as peças “Chão e Silêncio” e “Fé e Peleja” que percorriam as ruas estreitas da comunidade com cantoria e encenação de poemas, cortejos cênicos que envolviam todas as pessoas que acompanhavam os espetáculos.

Com o título inspirado em um poema de Cora Coralina, que traduz os sonhos e a resistência do grupo e dos moradores do Boqueirão, “Tem mais chão nos meus olhos do que cansaço nas minhas pernas” é um vídeo-documentário feito em parceria com a BRUTA FLOR FILMES, com coordenação e argumento de Rudinei Borges e direção e edição de Bruna Lessa.

TEM MAIS CHÃO NOS MEUS OLHOS DO QUE CANSAÇO NAS MINHAS PERNAS

Quando: 8 de dezembro, 19h

LOCAL

Casa de Macabéa | Favela do Boqueirão | Rua Dom Macário. 328. Jd. da Saúde. São Paulo. SP [11] 3151-4664 | Gratuito

Observação: O ônibus Sta. Cruz com ponto na Rua Lino Coutinho, ao lado do Metrô Sacomã, deixa à porta.

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NÚCLEO MACABÉA: POESIA, CONDIÇÃO HUMANA E HISTÓRIA ORAL DE VIDA 

O Núcleo Macabéa – agrupamento teatral de arte-oralistas cujo nome evoca a força de resiliência que há tanto na alusão à última personagem romanesca de Clarice Lispector, quanto na relação que tal figura emblemática estabelece com os obstinados macabeus, o antigo povo semítico que defendeu o templo no Monte Sião contra a opressão dos gregos – foi fundado pelo poeta e dramaturgo Rudinei Borges em fins de 2011 com o processo de criação da peça Chão e Silêncio, encenada em 2012 nas vielas e casas de moradores da Favela do Boqueirão, localizada na Zona Sul de São Paulo, região do Ipiranga, onde o grupo reside artisticamente.

O grupo também encenou as obras Agruras, ensaio sobre o desamparo (2013), Fé e Peleja (2014), Dezuó, breviário das águas (2016), indicada ao Prêmio Shell 2016 nas categorias cenário (Telumi Hellen) e autor (Rudinei Borges) e ao Prêmio Aplauso Brasil nas categorias direção (Patricia Gifford) e trilha sonora (Juh Vieira), e Epístola.40: carta (des)armada aos atiradores (2016).

O documentário Tem mais chão nos meus olhos do que cansaço nas minhas pernas, nasce dessa perspectiva como ação do projeto Tem mais chão nos meus olhos do que cansaço nas minhas pernas – Teatro e História Oral de Vida. Residência artística do Núcleo Macabéa na favela Boqueirão contemplado pela 27° Edição do Programa de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo.

 

A COMPANHIA DO MIOLO APRESENTA O ESPETÁCULO TEATRAL LUZEIROS

Após enorme sucesso com a peça Casa de Tolerância, a Companhia do Miolo retoma seu tradicional trabalho com o teatro de rua. Seu novo espetáculo chamado Luzeiros, constrói uma instalação/narrativa que trata do conflito entre esgotamento e utopia. E convida o público para refletir sobre o que fazer quando a dureza da realidade nos impede de vislumbrar um horizonte?

CIA DO MIOLO SE APRESENTA EM LUGARES EMBLEMÁTICOS DE SÃO PAULO

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No dia 05 de dezembro, a Companhia do Miolo estreia seu mais novo espetáculo com apresentações na Praça do Patriarca e segue em temporada passando por lugares emblemáticos de São Paulo como: Vão do MASP, Pátio do Colégio e Largo São Bento, convidando o público para uma imersão neste trabalho com a rua que vem sendo consolidado ao longo de sua trajetória. Nos últimos quatro anos a Companhia do Miolo desenvolveu uma pesquisa sobre esgotamento e utopia na cidade, que deram fruto aos espetáculos Taiô, Em Caso de Emergência, Casa de Tolerância e que agora culmina no novo trabalho –  Luzeiros, obra que reflete a trajetória do grupo frente às experiências diversas das ruas.

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