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Canal Reload lança clipe com a rapper pernambucana Lívia Cruz no Dia Internacional da Mulher

No dia 08 de março de 2022 (terça-feira), dia em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, o Canal Reload (@canalreload) lança um vídeo especial refletindo sobre os direitos das mulheres sobre seus próprios corpos. Acesse o link e assista “O desamparo de Gabriela”: https://youtu.be/4D3Y7tYpdlY

Ao som de hip-hop, em uma composição e performance exclusiva da rapper pernambucana Lívia Cruz (@liviacruzh2) para o Canal Reload, o vídeo musical conta a saga de uma adolescente de 14 (quatorze) anos que, após ser vítima de abuso sexual, além de não receber tratamento ou acolhimento adequados, foi perseguida por assistentes sociais, teve o aborto legal negado pela Justiça e precisou recorrer ao Ministério Público para acessar seus direitos.

“Gabriela tem uma história que se conecta com a maioria de nós mulheres, que sofrem violações cotidianas dos nossos corpos e direitos e seguimos, tentando maneiras de buscar justiça e reparação, em uma estrutura que falha em assegurar nossa dignidade, mas muito eficiente como forma de controle e de opressão. Na minha opinião, estamos muito distantes de sair desses ciclos, mas tomar consciência deles é um passo importante e, nessa perspectiva, a música, o Hip-Hop, sempre foram uma ferramenta essencial de libertação”, comenta Lívia Cruz

Baseado em fatos reais, o clipe “O desamparo de Gabriela” foi criado a partir de uma reportagem da agência de jornalismo Agência Pública, que investigou a fundo o caso da adolescente que precisou viajar às escondidas durante sete horas, partindo de sua cidade natal até a capital Belo Horizonte, para ter acesso ao aborto legal. Apesar do aborto seguro e legal ser direito das mulheres brasileiras em casos de estupro desde 1940, a adolescente teve o direito negado em uma sentença judicial.

De acordo com fontes ouvidas pela reportagem, semanas antes, a juíza que havia analisado o caso também teria compartilhado informações sigilosas em um grupo de WhatsApp, revelando a sentença que negava o direito ao aborto para a adolescente. 

A notícia acabou se espalhando pela cidade, o que fez com que profissionais da assistência social do município fossem diversas vezes até a casa da vítima, pressionando-a para que realizasse o pré-natal.

Segundo a Norma Técnica do Ministério da Saúde que trata do atendimento em casos de violência sexual, as vítimas devem ser acolhidas na unidade de saúde imediatamente, realizando exames e recebendo os medicamentos recomendados para evitar uma possível gravidez, a contaminação pelo HIV e infecções sexualmente transmissíveis, o que não aconteceu no caso relatado. 

O vídeo “O desamparo de Gabriela” faz parte da série #Lyricvídeo do Canal Reload, que transforma reportagens selecionadas entre dez organizações disruptivas no jornalismo digital, em clipes musicais. Um conteúdo com linguagem ágil e moderna, que se conecta diretamente com o público jovem.

No ar desde setembro de 2020, o Canal Reload é um projeto voltado para jovens que abusa da criatividade para descomplicar temas complexos como a educação e o combate à evasão escolar, as pautas e a luta LGBTQIA+, o combate a violência de gênero, o racismo estrutural, a preservação do meio ambiente, a resistência dos povos originários do Brasil, entre outros. 

Espalhando conteúdos de qualidade em diferentes formatos, como histórias em quadrinhos, músicas e poesias, o Canal Reload busca tornar a informação mais acessível e atrativa ao público jovem, além de dar dicas sobre como identificar as tão faladas fake news, evitando assim a disseminação de informações falsas.

Valorizando o protagonismo jovem desde a sua concepção, o time de apresentadores, que também participa da construção dos conteúdos, é plural, sendo composto por pessoas negras, LGBTQIA+, indígenas, além de transitar por diferentes sotaques.

O Reload é um canal de notícias para jovens que produz conteúdo a partir das reportagens e checagens de 10 organizações jornalísticas: Agência Lupa, Agência Pública, Amazônia Real, Congresso em Foco, Énois, Marco Zero Conteúdo, O Eco, Ponte Jornalismo, Projeto #Colabora e Repórter Brasil.  Juntas, elas têm mais de 100 prêmios nacionais e internacionais, como o Prêmio Gabriel García Márquez, Prêmio Rei da Espanha e um Leão de Bronze do Festival de Cannes

O projeto foi uma das iniciativas ganhadoras do Google News Innovation Challenge em 2019, projeto do Google News Initiative, e contou também com apoio da Fundação Ford no Brasil. Em 2022, o projeto foi selecionado para o YouTube’s Sustainability Lab, que tem o objetivo de apoiar organizações de notícias a desenvolverem modelos de negócios sustentáveis em vídeo na plataforma.

Mais informações em @canalreload no Instagram, TikTok, Twitter e também no Youtube.

SERVIÇO: #Lyricvideo “O desamparo de Gabriela”

Vídeo-Clipe disponível em: https://youtu.be/4D3Y7tYpdlY

FICHA TÉCNICA: Composição e Performance: Lívia Cruz | Produção Musical: Hadee | Ilustrações: Gabriela Gollich | Animação: Vitor Assan | Direção: Hugo Cuccurullo 

Acesse a matéria completa da Agência Pública em: https://apublica.org/2021/09/juiza-nega-aborto-legal-para-menina-vitima-de-estupro-e-teria-exposto-sentenca-no-whatsapp/

Assista outros #Lyricvideos do Canal Reload em: www.youtube.com/playlist?list=PLr8rIgIWn3hpTAAia-pdJcaZTeG1NJN7j


Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini – luciana.gandelini@gmail.com – (11) 99568-8773

As Trapeiras lançam portal virtual para fortalecer a autonomia econômica de mulheres – cis e trans

O grupo de São Paulo As Trapeiras, que atua com o empoderamento das mulheres através da arte, acaba de lançar o portal www.astrapeiras.com, uma plataforma virtual de visibilidade para mulheres cis e trans. 

Além de compartilhar seu histórico, repertório, projetos e o currículo das artistas, o grupo reúne informações pertinentes ao combate à violência de gênero, textos de inspirações para o autocuidado e incentiva o apoio ao trabalho realizado por mulheres que passam ou passaram por violência doméstica. 

O site também conta com um espaço dedicado a uma loja virtual com temática feminista para que as pessoas possam colaborar com o trabalho do Coletivo. 

O portal www.astrapeiras.com é dividido em tópicos começando pelo histórico do Coletivo As Trapeiras, que vem fazendo um trabalho aprofundado e contínuo com as mulheres frequentadoras dos Serviços de Atendimento à Mulher. 

Em “Repertório” é possível encontrar os detalhes, informações técnicas e fotos de cada um dos projetos cênicos do  grupo, como as contações de histórias “Por Preço de Autoridade”, “Vasalisa” e “Jurema”, o espetáculo teatral “Tramarias” e sua adaptação “Tramarias: libertando-se das tramas”, além das Oficinas “Fortalecendo Mulheres”.

Na aba “Contrate-nos” o grupo disponibiliza informações sobre os produtos artístico-pedagógicos com os quais utiliza a arte como ferramenta de transformação social e também meios para auxiliar na sustentabilidade do Coletivo.

No site também é possível ter acesso a Lojinha d’As Trapeiras, inaugurada no último mês, com produtos utilitários (camisetas, canecas, adesivos, bottons, marca-páginas e bandanas) com artes exclusivas da ilustradora oficial do grupo, Helena Ariano e diagramação da Designer Gráfico Thais da Silva Ribeiro. A loja objetiva gerar recursos para as artistas do coletivo enquanto inspira à transformação, luta social e combate à violência doméstica. 

Em “Mídias e Textos” são disponibilizadas publicações de autoria de mulheres que fizeram e fazem parte do grupo, o clipping na imprensa, vídeos e links das Redes Sociais para as pessoas interessadas em acompanhar o cotidiano e as ações do coletivo, além de informações de utilidade pública para o combate a violência de gênero.

Através deste portal, na aba “Contrate Mulheres”, o grupo também oferece fortalecimento e divulgação gratuito dos Currículos de mulheres – cis e trans – que já participaram das ações das Trapeiras e/ou que tenham interesse em se integrar a essa rede de conexões.

Finalizando o tour no Portal, está disponível o ícone “Apoie”, mais uma forma de colaborar com o trabalho deste coletivo que, até Dezembro deste ano, está em processo de Captação de Recursos para realização do projeto “Histórias de Cravo e Rosa”, que será viabilizado através do PROMAC – Programa Municipal de Apoio a Projetos Culturais – Pro-Mac. O projeto já conta com a intenção de apoio de Paulo Tatit, do Palavra Cantada, pois é destinado a pessoas a partir de 10 anos.

“Como forma de colocar em prática a frase ‘Juntas somos mais fortes’, promovemos espaços de segurança, fala e escuta acolhedora, utilizando ferramentas da Arte e Educação, e expandindo também para o meio virtual através do Site, divulgando a mão-de-obra feminina”, dizem As Trapeiras.

O coletivo As Trapeiras foi fundado em 2015 por Sabrina Motta, Jessica Duran e Ivy Mari Mikami. Já contou com as artistas Carol Doro, Patrícia Silva, Marina Afarez, Cecília Botoli, e atualmente é integrado pelas artistas plurais Amabile Inaê, Ivy Mari Mikami e Verónica Gálvez Collado.

Mais informações:

Instagram: @astrapeiras

Facebook: www.facebook.com/astrapeiras 

Youtube: www.youtube.com/channel/UCrDAharuzeZCtg7tazFJGHw/featured 

SERVIÇO: Lançamento Portal Coletivo As Trapeiras

Onde acessar: www.astrapeiras.com

Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini – Cel (11) 99568-8773 – lucigandelini@gmail.com

Corpórea Companhia de Corpos recebe importantes nomes da luta antirracista em série de lives

De 08 a 11 de junho de 2021, a Corpórea Companhia de Corpos realiza o lançamento de seu novo projeto “Fomentar Trajetórias: Movimentos Femininos em Recintos Femil(s)” contemplado na 29ª edição do Programa Municipal de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo, que prevê ações até o final do ano, com o objetivo de aprofundar a pesquisa sobre pretitude, fomentar trajetórias periféricas e reafirmar o compromisso com a luta antirracista. Um conjunto de vivências que constituirão a base da nova criação artística do coletivo.  

Foto Noelia Najera

Abrindo a programação do projeto, o coletivo realiza uma série de lives com importantes nomes da luta antirracista, igualdade étnica, racial e de gênero. A transmissão será gratuita e pode ser acessada pelo site da Companhia: www.corporeacompanhiadecorpos.com.

A série de encontros virtuais “Fomentar trajetórias em diálogos para encruzilhar – Ações Continuadas Emancipatórias: encontros online”, começa no dia 08 de junho (terça-feira), às 17:00, com a participação de Preta Ferreira, multiartista, abolicionista penal e ativista pelo direito à moradia no MSTC – Movimento Sem-Teto do Centro, com o tema “CORPO-OCUPA – Um grito pela liberdade”.

Na quarta-feira, dia 09 de junho, às 16:00, com o tema “Corpo Quilombo, transmigração e transatlanticidade” , o coletivo recebe como convidado o antropólogo, poeta e militante Alex Ratts, autor de várias obras sobre as questões étnico-raciais no Brasil.

No dia 10 de junho (quinta-feira), às 17:00, a convidada é a cantora, compositora e uma das mais importantes intérpretes de samba da música popular brasileira, Leci Brandão. Como parlamentar, Leci se dedica à promoção da  igualdade racial, ao respeito às religiões de matriz africana, à educação e à cultura popular brasileira.  O encontro tem como tema “Multi Mulher: Corpo-território-samba”.

E na sexta-feira, dia 11 de junho, às 18:00, a arte educadora, cantora e atriz, Joice Jane, que atua na luta por uma política pública que acolha todas as pessoas,participa do encontro para falar sobre o tema “Negritude, territorialidade e infância: Encruzilhar para encantar”.

A ação propõe resgatar ações, memórias e trajetórias que valorizem o protagonismo dessas quatro pessoas ‘artivistas’ e seus âmbitos de atuação, convidando-as para falar e pontuar questões ligadas às suas pesquisas individuais que dialoguem com o trabalho da Corpórea Companhia de Corpos

“Achamos indispensável abrir espaço para aqueles que de alguma maneira vivem em seus corpos ou pesquisam num viés acadêmico as muitas formas do RACISMO. Acreditamos na arte que se constrói através dos diálogos do passado para entendimento e mudança do hoje”, comenta o coletivo que tem como fundadores Verônica Santos e William Simplicio que, no hibridismo entre as linguagens da Dança e do Teatro, evidenciam o protagonismo negro. 

Com uma trajetória significativa no campo da pesquisa, criação, pensamento e difusão da dança, a Corpórea Companhia de Corpos, desde sua criação em 2015, tem por alvo evidenciar corpos pretos em ações cotidianas, através da pesquisa sobre o protagonismo do corpo feminino no mundo atual. 

Com o espetáculo “Rés”, que estreou em 2017, o coletivo retratou a realidade de corpos femininos em situação de encarceramento. A montagem recebeu uma indicação ao Prêmio APCA na categoria “Não estreia”, em 2019. A pesquisa deste trabalho rendeu ainda a contemplação no Edital Rumos 2017/2018 do Itaú Cultural, com o projeto: Ocupação Rés – mulheres em Cárcere.

Em seu atual projeto, o grupo evidencia como é ser mulher preta na contemporaneidade, correlacionado às trajetórias na diáspora afro-indígena brasileira com a intersecção do que chamou de “não-lugar”, um espaço desprovido de qualquer referência histórica, cultural e vivencial: um quartinho da empregada, uma fala de é “quase da família”, até lugar nenhum. 

A Corpórea Companhia de Corpos enxerga como necessário o entendimento da intersecção dos sistemas de dominação raça, classe e gênero, na tentativa de historicizar o hoje na cena: mulheres pretas, artistas e periféricas, ocupando lugares e falando de suas próprias histórias. 

“Oferecer ferramentas para um diálogo horizontal, seja no palco ou fora dele, para quebrar o lugar secundarizado no qual a mulher preta é colocada em diferentes espaços”, finaliza o grupo. 

As ações fazem parte do projeto “Fomentar Trajetórias: Movimentos Femininos em Recintos Femil(s)” contemplado na 29ª edição do Programa Municipal de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo – Secretaria Municipal de Cultura.

Mais informações em www.corporeacompanhiadecorpos.com e redes sociais @corporeacompanhiadecorpos 

SERVIÇO

Fomentar trajetórias em diálogos para encruzilhar – Ações Continuadas Emancipatórias: encontros online

Série promovida pela Corpórea Companhia de Corpos com encontros virtuais em que participam importantes nomes que possuem trajetórias e atuação voltadas à luta antirracista e igualdade étnicas, raciais e de gênero. Duração: encontros de duas horas. Grátis 

Onde assistir: www.corporeacompanhiadecorpos.com

Quando: 08 de junho de 2021 (Terça-feira) – Horário: 17:00

Tema: “CORPO-OCUPA  – Um grito pela liberdade” – Convidada: Preta Ferreira

Quando: 09 de junho de 2021 (Quarta-feira) – Horário: 16:00

Tema: “Corpo Quilombo, transmigração e transatlanticidade”  – Convidado: Alex Ratts

Quando: 10 de junho de 2021 (Quinta-feira) – Horário: 17:00

Tema: “Multi Mulher: Corpo-território-samba” – Convidada: Leci Brandão

Quando: 11 de junho de 2021 (Sexta-feira) – Horário:18:00 

Tema: “Negritude, territorialidade e infância: Encruzilhar para encantar” – Convidada: Joice Jane

Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini – Cel (11) 99568-8773 – lucigandelini@gmail.com

As Trapeiras divulga aplicativo de combate à violência contra mulheres em projeto virtual de teatro

A pandemia da COVID-19 fez com que os índices de violência contra a mulher crescessem de forma alarmante. Com isso, muitas iniciativas foram adaptadas para o universo digital na tentativa de criar espaços de diálogo e acolhimento para as vítimas.

A criação de espaços seguros que favoreçam o diálogo é o primeiro passo para que muitas mulheres reconheçam que estão inseridas em um ciclo de violência. As redes de apoio criadas nesses ambientes são capazes de dar condições para o rompimento de relações abusivas.

Pensando nisso, o Coletivo As Trapeiras criou o “Fortalecendo Mulheres”, projeto contemplado na 17ª edição do Programa para a Valorização de Iniciativas Culturais do Município de São Paulo (VAI) 2020 – Modalidade 2, que desde março de 2021 se conecta com mulheres trans e cis, criando um espaço de fuga do cotidiano para dialogar, criar estratégias e fortalecer a rede de apoio.

O grupo fomenta o empoderamento feminino através da arte, realizando apresentações do espetáculo de teatro fórum “Tramarias: Libertando-se das Tramas” e oficinas – envolvendo construção de xequerês, danças circulares, práticas teatrais – auxiliando no fortalecimento das mulheres. 

“Empoderar não é algo que acontece de fora para dentro, mas sim um processo interno. Por isso, a cada encontro, a cada processo de frustração, de oportunidade, de desafio, nós nos fortalecemos”, dizem As Trapeiras.

E é durante as ações deste projeto que As Trapeiras aproveitam para transmitir informações relevantes e caminhos para ampliar a rede de proteção dessas mulheres. O app PenhaS, do instituto AzMina, é um dos serviços indicados pelo grupo.

Lançado em março de 2019, o aplicativo PenhaS tem abrangência nacional, oferecendo apoio para mulheres em relacionamentos abusivos. Ao baixar o aplicativo, todas as mulheres (em situação de violência ou não) devem realizar um cadastro para ter acesso a: informação, diálogo sigiloso, apoio, rede de acolhimento e botão de pânico, onde pessoas de confiança podem ser acionadas em caso de urgência. 

As usuárias podem ampliar seu conhecimento sobre os direitos da mulher, notícias sobre violência doméstica, e até ter acesso a um mapa das Delegacias e Serviços de Atendimento à Mulher de todo o Brasil, traçando a rota até o local mais próximo. Além disso, o app pode ativar uma gravação de áudio que capta o som ambiente, criando a oportunidade de produzir provas para a justiça.

Qualquer mulher pode fazer parte dessa rede de diálogo, oferecendo acolhimento para as vítimas de violência. As usuárias do aplicativo podem interagir no feed e aquelas em situação de violência permanecem anônimas e escolhem com quem conversar.

A parceria entre o Coletivo As Trapeiras e o instituto AzMina começou em 2017, quando o grupo viabilizou uma apresentação do espetáculo “Tramarias” (1ª versão) no Ministério Público de São Paulo, atingindo a funcionárias/os de diferentes níveis hierárquicos dentro do serviço. 

Em 2019, o grupo participou do lançamento do Aplicativo PenhaS no SESC Pompeia, apresentando a segunda versão do espetáculo “Tramarias: Libertando-se das tramas” e promovendo  um Bate-papo sobre o aplicativo PenhaS.

No mês de março de 2021, o PenhaS foi relançado, e As Trapeiras incluíram em seu projeto a difusão das informações referentes ao aplicativo, especialmente nas periferias – onde os casos de violência doméstica têm crescido vertiginosamente. 

Nos dias 03, 10, 17 e 24 de maio de 2021, às 14h00, serão realizadas ações com mulheres em parceria com a Casa Anastácia e Casa Viviane, Centros de Defesa e Convivência da Mulher localizados na Zona Leste de São Paulo

“Nestes tempos pandêmicos, temos o dever de continuarmos nos fortalecendo, e dessa forma, prosseguimos em parceria com AZMina, apoiando-nos em ações diretas para o combate da violência que sofrem as mulheres”, finalizam As Trapeiras. 

As Trapeiras unem-se para provocar a reflexão e conscientização sobre as problemáticas relacionadas à mulher no atual sistema patriarcal. Buscando criar parcerias e redes de fortalecimento nos Serviços Especializados de Atendimento à Mulher por onde circulou – no estado de São Paulo e Paraná – o grupo já acolheu mais de 6.000 (seis mil) mulheres em situação de violência, abordando casos individuais e coletivos vivenciados nas oficinas já ministradas. 

O coletivo As Trapeiras foi fundado por Sabrina Motta, Jessica Duran e Ivy Mari Mikami. Já contou com as artistas Carol Doro, Patrícia Silva, Marina Affarez, Cecília Botoli, e atualmente é integrado pelas artistas plurais Amabile Inaê, Ivy Mari Mikami e Verónica Gálvez Collado.

Para mais informações, acesse: 

Site: astrapeiras.wixsite.com/as-trapeiras 

Instagram: @astrapeiras

Facebook: www.facebook.com/astrapeiras 

Youtube: www.youtube.com/channel/UCrDAharuzeZCtg7tazFJGHw/featured 

Baixe o PenhaS: www.penhas.com.br

Para conhecer melhor o aplicativo PenhaS, acesse: https://azmina.com.br/penhas/

Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini – Cel (11) 99568-8773 – lucigandelini@gmail.com

Coletivo promove oficinas para empoderar mulheres que foram vítimas de violência doméstica

O Coletivo As Trapeiras acaba de iniciar a temporada “Fortalecendo Mulheres”, projeto aprovado na 17ª edição do Programa para a Valorização de Iniciativas Culturais do Município de São Paulo (VAI) 2020 – Modalidade 2, que em razão da pandemia da COVID-19 foi adaptado para o formato online.

O projeto prevê a realização de quinze oficinas artístico-pedagógicas para cerca de 150 (cento e cinquenta) mulheres cis ou trans, frequentadoras e/ou trabalhadoras de Centros de Referência à Mulher (CRM), Centros de Cidadania da Mulher (CCM), Centro de Defesa e Convivência da Mulher (CDCM) e vinculadas com outros espaços públicos ou autônomos que tratam de questões de gênero

Nos dias 04, 11, 18 e 25 de março, o grupo realiza oficinas virtuais com mulheres que possuem vínculos com o Centro de Defesa e Convivência da Mulher – Casa Mariás, um espaço integrativo para mulheres vítimas de violência doméstica localizado na Zona Norte de São Paulo.

As oficinas serão baseadas em “ancestralidade”, “corpo” e “social”, com atividades artístico-pedagógicas que conduzirão as participantes a olhar para o passado, reconhecer o corpo presente, potente e gerador, e então enxergar um futuro possível, ao refletir sobre estratégias de luta e libertação das mulheres. 

Em encontros lúdicos que exercitarão a consciência corporal e vocal, como também ampliar os imaginários para realizar suas próprias criações, as participantes irão refletir sobre o ciclo da violência, Lei Maria da Penha e outros temas, atuando no fortalecimento de sua autoestima, como forma de complementar o trabalho já realizado pelos Serviços Especializados de Atendimento à Mulher.

“Uma espécie de rede de apoio, inspirando a propagação do fortalecimento entre mulheres para facilitar a identificação e distanciamento de situações de abuso naturalizadas, auxiliando seus processos de empoderamento, desaguando na saída de uma possível relação abusiva”, comentam As Trapeiras.

O grupo também realizará cinco apresentações virtuais de “Tramarias: Libertando-se das Tramas”, espetáculo de Teatro-Fórum que aborda e discute a questão da violência doméstica contra a mulher e relacionamentos abusivos. No espetáculo o público é convidado a refletir através de sua própria atuação em cena, onde é possível visualizar-se como parte da questão a ser solucionada.

Haverá também o lançamento da Lojinha d’As Trapeiras, uma parceria do grupo com a artista ilustradora Helena Ariano com produtos utilitários e informativos.

As ações serão realizadas pelas artistas-educadoras do coletivo, que atuam há mais de 10 anos na temática de gênero, utilizando como ferramentas os jogos teatrais, dança, música, círculos restaurativos, psicologia social, educação menstrual, ginecologia natural, histórias de matriz africana, cultura popular, confecção de materialidades (mini-xequerê, bordados, pinturas), ideologia do branqueamento latino-americano, entre outras pesquisas que ao longo deste tempo têm sido compartilhadas e aprofundadas.

“Queremos provocar o protagonismo das mulheres presentes, que serão convidadas a ocupar seu lugar de fala na sociedade por meio da ferramenta do Teatro-fórum, ensaiando a transformação da sua realidade”, explicam as artistas-educadoras.

A temporada segue com ações nas segundas-feiras do mês de Abril, em parceria com o CDCM Casa Sofia (Zona Sul). Em Maio, a parceria é com o CDCM Casa Viviane e CDCM Casa Anastácia na Zona Leste. Nas quintas-feiras do mês de Junho, o grupo atua na Zona Central em parceria com o Centro de Referência à Mulher (CRM) Casa 25 de Março. E nas quintas-feiras de Julho, as ações serão em parceria com o CCM Casa de Parelheiros na Zona Sul, localidades escolhidas em razão de seu alto índice de vulnerabilidade social e um quadro grave de violência contra a mulher (Fonte: “Mapa da Violência Contra a Mulher”).

O Coletivo As Trapeiras se propôs a criar espaços seguros para a realização de diálogos e discussões sobre a violência doméstica normalizada e as práticas de silenciamento da vítima, contribuindo para o debate sobre caminhos jurídicos possíveis e informando sobre os serviços disponíveis para mulheres em situação de violência (CRM, CCM, CDCM, entre outros).

“Queremos incentivar a sociedade como um todo a combater esse quadro de violência de gênero”, finalizam As Trapeiras.

O coletivo que tem cinco anos de atuação, já realizou ações em praticamente toda a rede de Serviços Especializados de Atendimento à Mulher de São Paulo, além de já ter se apresentado em locais como SESC Pompeia, SESC Interlagos, Ministério Público do Estado de SP, Sindicato das Metalúrgicas, CRAS Foz do Iguaçu (PR) e Casa da Mulher Brasileira de Curitiba (PR).

As Trapeiras unem-se para provocar a reflexão e conscientização sobre as problemáticas relacionadas à mulher no atual sistema patriarcal. Buscando criar parcerias e redes de fortalecimento nos Serviços Especializados de Atendimento à Mulher por onde circulou – no estado de São Paulo e Paraná – o grupo já acolheu quase 6.000 (seis mil) mulheres em situação de violência, abordando casos individuais e coletivos vivenciados nas oficinas já ministradas. 

Coletivo As Trapeiras – Foto Dani Garcia

O coletivo As Trapeiras foi fundado por Jessica Duran, Sabrina Motta e Ivy Mari. Já contou com as artistas Carol Doro, Patrícia Silva, Marina Affarez, Cecília Botoli, e atualmente é integrado pelas artistas plurais Amabile Roberta, Ivy Mari Mikami e Verónica Galvez Collado.

Para mais informações, acesse: Site: astrapeiras.wixsite.com/as-trapeiras 

Instagram: @astrapeiras

Facebook: www.facebook.com/astrapeiras 

Youtube: www.youtube.com/channel/UCrDAharuzeZCtg7tazFJGHw/featured 

Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini – Cel (11) 99568-8773 – lucigandelini@gmail.com