Varre, varre, vassourinha!!!

Polícia Legislativa barra a entrada de manifestantes no Senado

Camila Campanerut

Protesto pede Ficha-Limpa no Senado

 
 Manifestantes que organizam na internet o abaixo-assinado por Ficha Limpa no Senado, contra a recondução de Renan Calheiros à presidência da Casa, realizam protesto em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, nesta quarta-feira (30). Pela manhã, foram colocados 81 kits de limpeza, um para cada senador. O kit contém vassouras verdes e amarelas, baldes, esponjas e panos-Roberto Jayme/fotógrafo

Quatro manifestantes foram barrados na manhã desta quarta-feira (30) na entrada do Senado Federal, em Brasília, quando tentavam entrar para conversar com o senador Cristovam Buarque (PDT-DF). A informação é de um dos líderes do movimento Rio da Paz, Antônio Carlos Costa.

 

De acordo com Costa, os policiais não deixaram que eles entrassem, mas eles conseguiram ter acesso ao gabinete de Buarque pela entrada ao lado da do Senado, que é a da Câmara dos Deputados.

A diretora da Polícia Legislativa foi procurada para justificar a ação, mas ainda não se manifestou. Segundo assessoria de imprensa da Casa Legislativa,  não houve pedido direito do presidente José Sarney (PMDB-AP). A decisão teria sido da própria Polícia Legislativa que, por regimento interno, tem o direito de restringir o acesso “visando atender a manutenção da ordem” no local.

“Somos um movimento pacífico, nos barrar é um tiro no pé”, disse Costa, que espera um ofício por parte de senadores para liberar a entrada deles.

Há expectativa de que cerca de 50 voluntários cheguem ao Senado por volta das 15h para lavar a rampa do Senado como forma de protesto contra a eleição no Senado, que tem como principal candidato o peemedebista Renan Calheiros (AL), alvo de uma série de denúncias de irregularidades.

“Somos um movimento suprapartidário, não estamos fazendo campanha para ninguém. Queremos alguém com ficha limpa na presidência do Senado”, continuou Costa.

De acordo com Marcelo Medeiros, do Movimento 31 de Julho, a Polícia Legislativa informou que eles precisariam de uma autorização de algum senador para poder fazer a manifestação em cima da rampa.

Como demoraram para chegar ao gabinete de Buarque, o senador teve de viajar e não pode atendê-los. Os quatro manifestantes foram, então, recebidos por assessores do parlamentar e depois se seguiram para o gabinete do senador Pedro Simon (PMDB-RS), que também não estava. Eles ainda não conseguiram a autorização assinada para fazer o ato simbólico de lavagem da rampa do Parlamento.

Fonte: UOL

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